62 • Almoço

25 8 11
                                    

Que vergonha!!! Se tivesse aqui uma pá à mão, enterrava-me já.

Eu - Aaah, olá! Eu sou a Bianca.

Mãe do Diogo - Muito prazer, querida. Eu sou a Sandra e este é o meu marido Paulo.

Paulo - Olá, Bianca! Muito gosto em conhecer-te!

Diogo - Bem, podemos ir comer? Estou cheio de fome.

Sandra - Para variar... Onde é que anda o teu irmão?

Diogo - Foi almoçar com um amigo.

Sandra - Bianca, queres que te empreste uns chinelos?

Senti as minhas bochechas a ferver novamente e desviei imediatamente o olhar dos meus pés.

Eu - Não é preciso, mas obrigada na mesma, dona Sandra! Só preciso de me sentar para ajeitar a minha sandália.

Sandra - Trata-me apenas por Sandra. E sendo assim, vamos sentar-nos.

Enquanto me servia, observei atentamente os pais do Diogo. Ele é muito mais parecido com a mãe, sem dúvida.

Paulo - Então, como é que vocês se conheceram?

Eu - Na escola. Somos da mesma turma.

Não sei se era suposto ser eu a responder, mas achei melhor dizer alguma coisa, pois o Diogo estava com a boca cheia de comida.

Sandra - Há quanto tempo namoram?

Eu - Desde o início do verão.

Sandra - Presumo que devem ter sido grandes amigos antes disso...

Eu - Sim, claro! Vivemos momentos inesquecíveis juntos.

Sandra - Muito bem. O que é que viste no Diogo?

Diogo - Mãe!

Sandra - Não te queria ofender, querido! Só estou curiosa.

Eu - Bem, primeiro, talvez o facto de ele ser tão atencioso e prestável. Quando eu precisava de ajuda, ele estava sempre lá. E, como já devem ter percebido, eu sou bastante desastrada, por isso, passei momentos bastante vergonhosos à frente dele, mas ele nunca me julgou. Vivemos grandes momentos e divertimo-nos imenso juntos.

Diogo - É verdade.

Sandra - Então e...

Diogo - Mãe! Podes parar com as perguntas durante um bocado, por favor? Assim nem deixas a Bianca comer descansada.

Sandra - Tens razão, peço imensa desculpa, querida! Devo estar a ser uma chata!

Eu - Não, claro que não! Não há problema nenhum.

Durante o resto da refeição, os temas de conversa foram variando, fazendo com que o momento se tornasse bastante agradável.

Eu - Muito obrigada por tudo! O almoço estava fantástico!

Sandra - Não tens de agradecer, querida! Volta as vezes que quiseres, teremos muito gosto em receber-te!

Saí para a rua, sendo seguida pelo Diogo, que fechou a porta atrás de nós.

Diogo - Então?

Eu - Isso pergunto eu! Achas que estive... decentemente bem?

Diogo - Claro que sim! Os meus pais adoraram-te!

Eu - Ufa, ainda bem. Estava uma pilha de nervos.

Diogo - O que achaste deles?

Eu - São adoráveis! Especialmente a tua mãe, ela é mesmo querida.

Diogo - Pois é.

Eu - A minha mãe está ali.

Diogo - Ok, eu levo-te até lá.

Caminhámos em direção ao carro e a minha mãe abriu logo a janela do mesmo, quando viu o Diogo.

Mãe - Olá Diogo! Tudo bem?

Eu - Olá dona Margarida! Está tudo ótimo, e consigo?

Mãe - Também, obrigada. Bianca, vamos indo?

Eu - Sim. (Virei-me para o Diogo) Obrigada por tudo.

Diogo - Ficas bem?

Eu - Claro. Até amanhã!

☆ ☆ ☆


Sorryyy!! Eu sou uma miséria. Podem matar-me. Eu mereço.

Borboleta Lutadora (✔)Onde histórias criam vida. Descubra agora