Que vergonha!!! Se tivesse aqui uma pá à mão, enterrava-me já.
Eu - Aaah, olá! Eu sou a Bianca.
Mãe do Diogo - Muito prazer, querida. Eu sou a Sandra e este é o meu marido Paulo.
Paulo - Olá, Bianca! Muito gosto em conhecer-te!
Diogo - Bem, podemos ir comer? Estou cheio de fome.
Sandra - Para variar... Onde é que anda o teu irmão?
Diogo - Foi almoçar com um amigo.
Sandra - Bianca, queres que te empreste uns chinelos?
Senti as minhas bochechas a ferver novamente e desviei imediatamente o olhar dos meus pés.
Eu - Não é preciso, mas obrigada na mesma, dona Sandra! Só preciso de me sentar para ajeitar a minha sandália.
Sandra - Trata-me apenas por Sandra. E sendo assim, vamos sentar-nos.
Enquanto me servia, observei atentamente os pais do Diogo. Ele é muito mais parecido com a mãe, sem dúvida.
Paulo - Então, como é que vocês se conheceram?
Eu - Na escola. Somos da mesma turma.
Não sei se era suposto ser eu a responder, mas achei melhor dizer alguma coisa, pois o Diogo estava com a boca cheia de comida.
Sandra - Há quanto tempo namoram?
Eu - Desde o início do verão.
Sandra - Presumo que devem ter sido grandes amigos antes disso...
Eu - Sim, claro! Vivemos momentos inesquecíveis juntos.
Sandra - Muito bem. O que é que viste no Diogo?
Diogo - Mãe!
Sandra - Não te queria ofender, querido! Só estou curiosa.
Eu - Bem, primeiro, talvez o facto de ele ser tão atencioso e prestável. Quando eu precisava de ajuda, ele estava sempre lá. E, como já devem ter percebido, eu sou bastante desastrada, por isso, passei momentos bastante vergonhosos à frente dele, mas ele nunca me julgou. Vivemos grandes momentos e divertimo-nos imenso juntos.
Diogo - É verdade.
Sandra - Então e...
Diogo - Mãe! Podes parar com as perguntas durante um bocado, por favor? Assim nem deixas a Bianca comer descansada.
Sandra - Tens razão, peço imensa desculpa, querida! Devo estar a ser uma chata!
Eu - Não, claro que não! Não há problema nenhum.
Durante o resto da refeição, os temas de conversa foram variando, fazendo com que o momento se tornasse bastante agradável.
Eu - Muito obrigada por tudo! O almoço estava fantástico!
Sandra - Não tens de agradecer, querida! Volta as vezes que quiseres, teremos muito gosto em receber-te!
Saí para a rua, sendo seguida pelo Diogo, que fechou a porta atrás de nós.
Diogo - Então?
Eu - Isso pergunto eu! Achas que estive... decentemente bem?
Diogo - Claro que sim! Os meus pais adoraram-te!
Eu - Ufa, ainda bem. Estava uma pilha de nervos.
Diogo - O que achaste deles?
Eu - São adoráveis! Especialmente a tua mãe, ela é mesmo querida.
Diogo - Pois é.
Eu - A minha mãe está ali.
Diogo - Ok, eu levo-te até lá.
Caminhámos em direção ao carro e a minha mãe abriu logo a janela do mesmo, quando viu o Diogo.
Mãe - Olá Diogo! Tudo bem?
Eu - Olá dona Margarida! Está tudo ótimo, e consigo?
Mãe - Também, obrigada. Bianca, vamos indo?
Eu - Sim. (Virei-me para o Diogo) Obrigada por tudo.
Diogo - Ficas bem?
Eu - Claro. Até amanhã!
☆ ☆ ☆
Sorryyy!! Eu sou uma miséria. Podem matar-me. Eu mereço.
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Borboleta Lutadora (✔)
Novela JuvenilBianca terminou o 11° ano da melhor maneira possível: começou a namorar com um dos rapazes mais giros da escola e finalmente encontrou a felicidade tão desejada. Após uma infância sofrida, a vida de Bianca parece finalmente estar a ser perfeita, mas...