XXII - Recebemos ajuda de Mortais

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Notas iniciais:

Oiii = )

Desculpem por não postar na terça, mas é que ficamos atarefadas o dia todo e nenhuma de nós conseguiu.

Prometo que vou recompensá-los ; D

Espero que gostem e desculpem os erros ortográficos : )

***

  Depois daquela rápida revelação todos nos reunimos na cozinha para sabermos mais sobre esse misterioso casal.

Tainara e Thalia haviam terminado de fazer os cookies, muffins e até cappuccino de chocolate, o cheiro nos alcançou assim que entramos no barco e meu estomago me denunciou acabando com toda aquela pose de sério que eu estava fazendo até então.

-Fiquei imaginando quando os dois parariam de tentar bisbilhotar o navio e entrariam logo de uma vez.

Júlio já estava sentado e levou a xicara de cappuccino aos lábios tomando um gole demorado enquanto nem mesmo se dava ao trabalho de encarar Larissa e Carlos.

Os dois pareceram travar apenas um segundo antes de continuarem nos seguindo e cumprimentar a todos que estavam lá, apesar de ninguém estar realmente surpreso por aquela visita.

Tainara repreendeu Júlio com o olhar, mas ele ignorou. Começamos a nos servir e não tinha palavras para explicar o quanto tudo estava maravilhoso.

-Então quer dizer que vieram em nome do "amigo mensageiro" de vocês. –Júlio enfiou todo o muffin na boca enquanto os analisava de forma indiferente.

Olhei para Annabeth que me encarou de volta e deu um sorriso de lado.

O homem ajeitou a barra de seu paletó, apesar dele continuar impecável, então tentou sorrir. -Meu nome é Carlos e essa é minha esposa Larissa.

-Tudo bem. –Júlio os cortou. –Vamos pular as formalidades, pois duvido muito que teriam vindo até aqui sem fazer uma pesquisa do que e de quem enfrentariam. –Ele bebeu outro gole de seu cappuccino ainda os encarando. –Agora o que são e por que vieram até nós?

Eles encararam Júlio um pouco atordoados e Larissa tentou. –Bem, nosso amigo nos mandou para ajudarmos na missão...

Júlio levantou suas sobrancelhas a fazendo se calar.

O silêncio reinou por alguns segundos antes dele começar a falar.

-Que tal começarmos de uma forma diferente? –O garoto apoiou os cotovelos na mesa ainda sério. -Vocês não são monstros, caso contrário às armadilhas já teriam lhes mandado de volta para o Tártaro e sem sombra de dúvida não são deuses, pois o barco está completamente camuflado. –Ele fez uma pausa pegando um dos muffins e o analisando como se houvesse uma câmera escondida. –Poderia dizer que são espíritos que precisam de ajuda, mas não teria lógica já que está claro que foi Hermes quem os mandou.

Olhei para o teto por impulso imaginando que apenas mencionar o nome de um dos deuses fosse invoca-los ou trazer mais um ataque até nós.

–Isso significa que vocês são apenas mortais, o que me leva á uma segunda pergunta. –Júlio comeu o bolinho. –Por que estão arriscando suas vidas para nos "ajudar", se esse realmente for o motivo.

Todos ficamos em silêncio. Annabeth o encarava como se acabasse de encontrar outro desafiante a altura para discussão de estratégias de guerra (além de Thalia e Reyna).

Larissa deu um longo gole em seu cappuccino, Carlos limpou a garganta e sorriu.

-Hermes estava certo sobre vocês, é um grupo... interessante...

Percy Jackson - Uma Nova Profecia - EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora