XXIV - As Caçadoras

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Notas iniciais:

Mais um capitulo para hoje : D

Para recompensar por ter me atrasado : ) 

Boa leitura á todos e desculpem os erros

Ps: Não consegui achar imagens de caçadoras que se parecessem com as do capitulo e não sou boa desenhista então peço que usem a imaginação de vocês ; D

***

 -Você já está pronto? –Annabeth falou assim que entrou no quarto.

 -Quase. -Estava de costas terminando de me arrumar. -Só falta amarrar essa gravata...

Tentei dar o nó, mas meu dedo ficou preso, de novo.

  Bufei irritado e soltei os braços do lado do corpo. Annabeth riu e se colocou na minha frente para ajudar.

  Fiquei de boca aberta ao olhá-la. Ela estava com um vestido azul com renda alguns centímetros abaixo do joelho, seu cabelo encaracolado caia sobre os ombros como uma cascata de ouro imperial e apesar de não usar nenhuma maquiagem, seus olhos cinza tempestuosos brilhavam.

Annabeth me olhou com a testa franzida.

 -O que foi?

Sai do meu transe e lhe dei um grande sorriso. –Você está absurdamente linda só isso.

Ela ficou levemente corada e a achei mais bonita ainda.

Céus. Poderia ficar a admirando a noite toda.

Depois de alguns segundos Annabeth se afastou e me olhou de cima á baixo.

 -Você também está muito bonito.

 -Obrigado...

 -Nem parece meu namorado mau vestido.

  Fiz careta e lhe mostrei a língua, ela riu olhando nos meus olhos. Perdi-me completamente enquanto Annabeth chegava mais perto parando á alguns centímetros. Seu perfume me atingiu em cheio e a segurei pela cintura sem conseguir me conter mais.

  Puxei seu cabelo para o lado e comecei a depositar beijos suaves por toda a extensão da sua clavícula até o pescoço. Ela suspirou e fechou os olhos.

  Continuei o trajeto respirando o maravilhoso cheiro de sua pele. Nunca me cansava de seu gosto e tive que me segurar quando Annabeth soltou um gemido depois que mordi seu lábio superior.

 -Eu te amo tanto minha sabidinha.

 -Também te amo cabeça de alga.

  Ela começou a passar a mão pelo meu terno e a apertei mais contra meu corpo selando nossos lábios logo em seguida.

  Annabeth puxou meu cabelo aprofundando o beijo e me levando a rosnar em meio a outra mordida em seu lábio.

  Estava começando a perder o controle quando Annabeth se afastou extremamente corada e ofegante.

  Meus lábios formigavam e ainda conseguia sentir seu gosto em minha boca. Mas não era o suficiente e estava prestes a agarrá-la novamente, porém Annabeth colocou uma das mãos em meu peito e sorriu.

 -Precisamos ir.

  Fiz biquinho tentando convencê-la, mas ela apenas entrelaçou seus dedos nos meus. –Estamos em missão cabeça de algas. E só falta você.

  Parei e á encarei. –Está de brincadeira que o Júlio conseguiu por essa coleira aqui? -Apontei para a gravata que já começava a apertar e ela riu.

 -Na verdade ele foi o primeiro á ficar pronto. Disse que já estava acostumado á usar roupa social. -Fiquei um pouco confuso e ela continuou. –Quando o interroguei por isso, explicou que seus avós adoravam festas da "antiguidade" e o arrastavam junto, o forçando á usar terno. Agora vamos

Percy Jackson - Uma Nova Profecia - EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora