CAPÍTULO 37: Casamento Pt. 2

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— O que você acha que está fazendo Vitor? — Pablo se levantou nervoso.

— Não vou deixar você casar com essa dai.

— Você está louco! — Gritou Katarina.

— Você que é Katarina, ou melhor Fabíola! — Ela ficou ereta como se tivesse levado um soco no estômago, sua cara não era a das melhores.

— Do que você está falando?

— Essa senhoras e senhores é Fabíola Santos, ladra, furtadora e psícopata, nossa Fabíola que currículo brilhante!

— Vítor,essas são acusações graves. — Disse Pablo.

— Mas o melhor foi quando você usou uma criança inocente pra colocar no seu plano sujo! 

— É melhor você calar a boca. — Katarina me olhava com raiva. — Você não sabe do que está falando. — Eu cheguei perto dela, agora irritado, como alguém consegue continuar mentindo quando a verdade já veio a tona?

— STELLA NÃO É SUA FILHA. — A igreja entrou em um silêncio profundo. — Você comprou aquela criança para dizer que era filha de Pablo, você não presta.

— Não liguem para esse garoto, ele é um viado que se apaixonou pelo meu filho e esta ressentido! — Meu tio falou. As pessoas começaram a fofocar entre elas.

— Olha só quem se manifestou, veio defender sua amante? Você é o amante dela! — Eu apontei para Katarina. — Como é saber que tem um pai canalha em Pablo? — Meu tio me deu um soco e eu cai, senti o gosto de sangue, meu pai partiu pra cima do meu tio enquanto o pabre gritava para todos paracem. Quando a algazarra parou eu percebi que Katarina havia fugido.

— Droga! — E sai correndo da igreja com a esperança de achar ela, foi perda de tempo. A polícia havia chegado.

— Vocês chegaram atrasados demais, a noiva fugiu. Mas o comparsa dela está lá dentro.

— Senhor Vagner Lemos o senhor está preso, por formação de quadrilha e sequestros de crianças. — Pablo olhou para meu tio com pena, seus olhos estavam tristes, isso me deixou mal.

— Como assim pai?

— Cala a boca seu imprestável!

— Não fale assim do meu filho! — Minha tia estava perto de Pablo.

— E cala a boca você também. A culpa é toda sua Pablo. — Ele foi colocado na viatura sobre protestos.

— Eu sinto muito Pablo. — Disse.

— O que mais você quer aqui Vítor? Você acabou com meu casamento, e colocou meu pai na cadeia, quer aplausos por isso? — E ele foi embora junto com minha tia. E eu fiquei com a maior cara de taxo. Além de salvar a vida dele eu ainda sou culpado pela sua disgraça? Quem vai entender.

— Você pode explicar tudo o que falou? — Minha mãe estava na minha frente.

— Eu não tenho nada pra explicar, tudo que eu falei é verdade.

— A onde você vai?

— Eu vou ver Pablo, eu preciso fazer ele me escutar.

      Fui andando até a casa dele, isso me ajudou a pensar nas coisas. Quando cheguei na frente da casa eu entrei, ninguém aparentemente estava mas eu sabia da chave reserva. Sempre falei para ele tirar ela daqui, alguém poderia achar e roubar a casa.
      Tudo estava silêncioso, eu me senti em um filme de terror, onde o monstro está esperando lá no andar de cima. Subi os degraus da escada em passos silêciosos.
      Quando cheguei no quarto Pablo estava de costas segurando algo que parecia uma foto.

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