T3ddy narrando
M: Ô T3ddy, sua mãe veio ver você, levanta ai.
Abri os olhos pesados, eu não reconheci o rosto da mulher à minha frente. teria perdido a memória?
A mulher franziu a testa ao olhar meu estado.
-Não, esse não é o Lucas.
M: Bom, pegue o que você achar melhor. Eu acho que esse tá meio acabado também.
-Ai Lucas! Que susto! Eu te amo tanto, onde que tu tava?
L: Mãe? –Falou a voz preguiçosa.
M: Não, esse ai é o seu pai, sua mãe é trans. Surpresa!
Avistei-o em outro sofá.
T: Oi–Sorri.
L: Oi–Ele sorriu.
Sua mãe me olhou com arrogância.
C = Carminha
C: O que tu fez com a sua vida filho?
Sentei e encarei o chão, eu era culpado.
Satisfeita com meu silêncio voltou sua atenção ao filho.
C: Quer seguir o caminho do seu pai? Quer acabar como ele? Está fazendo...
L: Não! –Falou com desespero em cima da voz dela.
Engoli seco, ele estava a impedindo de dizer algo.
L: Não... Não mãe -Colocou a mão em no rosto da senhora- Logo vou estar em segurança.
Ela respirou fundo.
C: No que está metido Lucas? O que está fazendo?- Balançou a cabeça abalada.
Ele levou a mão dela aos lábios e beijou, depois a puxou para um abraço.
L: Me desculpa, eu preciso que vá embora.
C: Eu irei, mas quero que saiba no que está se metendo, e traga meu neto para eu conhecê-lo!
Ele olhou para Mauro, que pelo visto adiou a informação, e abriu um sorriso largo para sua mãe.
L: Você vai, eu te amo!
Mauro tampava um bocejo dramático.
C: Eu te amo demais meu filho!
Carminha foi embora depois de me pedir para cuidar bem dele, eu afirmei com a cabeça.
M: Faltou ela rezar um terço, cacete!
L: Vá se foder! –Passou por ele e pegou no meu pulso.
Senti sua mão subir com desejo pelo meu braço. Agarrou meus cabelos pela nuca e me levou a um beijo. Soltei uma risada ofegante antes de continuarmos a caminhada.
Nós saímos. Ouvi Mauro gritar da porta.
M: De nada!
L: Esse é um bom bairro, eu sei de uma casa por aqui, o dono certamente defeca dinheiro.
Deixei escapar uma risada.
L: O que foi?
T: Quem te roubou de você?
Ele sorriu.
Ele pensou muito antes de responder. Balançou os ombros.
L: Acho que percebi que tu tinha razão.
T: Claro que tinha, mas...
Ele riu.
T: Mas está sendo cruel.
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Eu tenho um plano - L3ddy
Fiksi PenggemarSentados na beira daquele prédio, de frente ao pôr do Sol, eu perguntei se ele queria voltar. Ele quis ficar e aceitou viver o risco de que sua vida poderia ser destruída à qualquer momento, ele gostava de estar comigo, e prometeu não desistir de mi...