CAPÍTULO 42: I Love You

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      O vento gelado da noite batia no meu rosto e me fazia tremer. Mas Pablo me abraçava. Estávamos no terraço da casa dele.

— Podemos eternizar esse momento pra sempre?

— Hmmm talvez sim. — Ele sorriu e me apertou ainda mais contra seu corpo. — Tenho que te falar uma coisa. Meu pai quer me ver.

      Eu fiquei receoso com o que meu tio pudesse falar para Pablo, e oque Pablo poderia fazer com meu tio.

— Oh, isso não é bom.

— É eu acho que não. Mas não vamos pensar nisso, não hoje. A noite aqui é incrível não é? Olhe para o céu!

      Eu mirei no céu, as estrelas pareciam joias brilhantes no céu, eu gostava de olhar as estrelas.

— Sim é lindo. — Eu sorri. Estávamos os dois fitando o céu agora.

— O céu é bonito, mas não pode competir com você! — Eu sorri.

— Quanto exagero!

— Exagero? Não, só estou sendo realista. — Fiquei de frente a ele, ele me deu um selinho.

— Eu quero mais. — Falei manhoso.

— Meu manhosinho.  — Ele me deu outro selinho.

— Eu quero um beijo de verdade Pablo. — Eu empurrei ele na parede e o beijei com desejo, passei minha mão pelo seu abdômen sarado. Ele abraçou minha cintura me fazendo colar a ele. Estávamos na cama, eu estava sentado no seu colo, a ereção nas pernas dele me deixava louco.

— Você é tão perfeito.

— Você não cansa de me mimar?

— Não. — Pablo riu. — Eu quero fazer amor com você, mas eu quero que dure pra sempre.

— Isso parece bem difícil. — Rimos.

— Mas não impossível.

— Eu pago pra ver então. — Sorri malíciosamente.

°°°

      Estávamos indo para a prisão, Pablo me deixou ir com ele depois de muita insistência da minha parte. Era um lugar realmente sinistro, um grande muro com cercas elétricas passava por toda a propriedade. Por dentro era uma imensa casa, no formato de caracol, era muito estranha e horrível.

— Eu sairia louco de um lugar desses! — Falei.

— Sim, é um lugar difícil de viver! — Pablo pegou minha mão isso me fez ter um pouco de calma!

      Dentro da prisão era um lugar calmo, diferente do que eu havia pensado. Pablo foi falar com o diretor enquanto eu fiquei sentado do lado de fora. Tinha uns políciais lá, um deles me olhava fixamente. Era bonito, alto, moreno, cabelo raspado e usava aquela farda apertada.  Mas eu nem liguei apenas fiquei mexendo no celular.

— Olá. — Ergui a cabeça um pouco assustado.

— Oi. — Sorri sem jeito para ele.

— O que uma pessoa como você faz em um lugar como esse?

— Vim ver meu tio. — Não era uma mentira, porque no final eu o veria.

— Ah, e quem é aquele rapaz que entrou na sala do diretor? Seu namorado?

— Eu realmente não sei se isso é da sua conta!

— Certo!

— Mas não, ele é meu primo.

Laços Do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora