A Casa de 2 faces

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Tudo era tão feliz naquela casa, as crianças corriam e brincavam e mesmo que se sujassem a senhorita Hamppifill não se importava. Afinal o que a pobre mulher mais queria era ver felicidade nos rostos daquelas crianças. Ela era uma mulher realmente boa, que só queria ver a felicidade nos rostos das crianças de seu orfanato.

A verdade é que a guerra para ela foi muito traumatizante mesmo tendo acabado quando ainda ela era nova. A mesma ainda sonha com seu pai quase morto ao chão pedindo para salvar sua mulher que estava debaixo de alguns escombros da sua antiga casa que acabara de ser bombardeada. A menina em choque só pode chorar. No final perdeu o pai e a mãe, isso ocorreu quando tinha apenas 8 anos.

Depois do acontecimento trágico, ela foi levada para a casa de sua avó  que era bastante rígida e não a deixava brincar ou se divertir.

Mas agora ela com 68 anos proporciona amor incondicional aos seus piqueruchos, como ela gosta de chama-los.

Sra. Hamppifill olha para a janela e observa as crianças brincando. Seus lábios já rachados, devido ao calor, se abrem e sorriem. Uma das crianças a menor delas com nome de Melany se aproxima da janela onde a dona do orfanato se encontrava.

- Senhorita Hamppifill? - a velhinha olha para criança e responde:

- O que foi Melany?

- Eu... eu... estou com medo

-Medo do que querida?

-Eu nao sei so sei que estou com muito medo

-Acalme-se  querida isso é normal o medo faz parte da vida, sentir medo de vez em quando faz bem... o medo serve como alerta.

-Mas eu estou com medo

-Calma minha piquerrucha. Se acalme que esse medo bobo passa, agora vá brincar com os outros. Sim?

-Ok... - fala a garotinha triste.

A Sra. Hamppifill a observa se juntar aos outros e então pega uma vassoura que estava encontada ao canto e sobe para o quarto dos pequenos com intenção de limpa-lo.

A noite cai sobre a cidade. E como de costume A sra. Hamppifill coloca todos as crianças para dormir dando um beijo na testa de cada uma. Parece que aquele beijo era mágico e  fazia dormir tão rapidamente. Até que ela para em Melany e pergunta com um sorriso:

- Eai o medo já passou?

- Acho aue ainda não... eu não sei... - a menina suspira

- Com certeza  amanhã vai passar afinal sera um novo dia, com novas emoções e mais lembranças felizes para todos nós. - ela beija a menina

-Espero que sim... - a menina fecha os olhos só que o sentimento de tristeza aperta mais o seu coração.

A sra. Hamppifill sai do quarto, tranca a porta lentamente e vai em direção ao seu quarto apagando as lizes no meio do caminho e resmungando baixinho sobre suas cada vez mais frequentes dores na costa:

- Essas costas estão me matando... será que estou ficando velha demais? - ela se perguntava - Claro que não... - Logo ela sorria ao se responder.

Ao chegar em seu quarto liga o seu rádio e se deita na cama.

"Boa noite a você ouvinte, e hoje nós vamos nos divertir de novo ouvindo algumas músicas. Então vamos começar... *o locutor é interrompido* Bem caros ouvintes parece que agora chegou para nós uma notícia, é meu dever como locutor e propagador das notícias falar que infelizmente sobre a reunião entre paises... e ao qie parece as negociações por terras feitas com o país vizinho foi analuda na reunião..."

Sra. Hamppifill desliha o rádio ela quer saber os detalhes. Ela treme, seus ossos congelam, sua boca secae uma gota escorre de olhos. - A guerra de novo não! As crianças não podem viver em meio ha uma guerra. - disse a si mesma.

-Por que quebraram o acordo? Por que? - perguntou a si mesma. - so podem estar ficando loucos. Não quero. Não posso viver a mesma coisa. Sera que eles nao se lembram da ultima guerra a 60 anos atras? Que durou mais de 26 anos? E matou homens, mulheres e crianças? Não vou suportar outra guerra... - ela chora, coloca a mão em seus cabrlos e depois os bagunça. Ela so se aquieta quando o sono bate forte.

No outro dia ela acorda cedo vai rumo a coxinha e prepara os cafés da manhã Sarah e Robert a ajudam. Ela aceita a ajuda afinal são mais de 14 crianças na casa.

Todos comem de forma preocupada, já que notaram que havia algo de errado com a dona do orfanato. Devido a isso o café da manhã que era sempre alegre agora se torna algo silencioso.

O resto do dia foi isso as crianças naquele dia brincaram ou sequer gritaram somente seguiam a dona da casa e ajudavam nos afazeres. Hamppifill tentava disfarçar, mas não conseguia... e de vez em quando perguntava as crianças o por que de toda de hoje estarem tão prestatisvas... e elas só respondiam que queroam ajuda-lá de alguma forma, já que a mesma cuida tão bem de todos.

Na noite ela como sempre beijou todoas as crianças, e como ontem falou com Melany.

- E o medo?

- Ainda sinto

- Então acalme-se querida que amanhã será um novo dia com novas emoções e novas experiências. Amanhã você nem lembrará disso.

Ela beija a menina só que a mesma derrama algumas lágrimas após a dona sair do quarto.

Quando Hamppifill chega ao quarto ela liga novamente o rádio. "Boa noite a todos, eu infelizmente venho hoje avisar a todos que a partir de hoje o nosso pais e o pais vizinho entram em guerra"

Hamppifill começa a chorar.

"Tal acontecimento é devido a disputa de terras. Sei que os ouvintes mais velhos lembram da guerra a 60 anos atrás... e diferente daquela os mesmos com cordaram lutar sem o uso de bombas. Fiquemos felizes!"

Ela desliga o rádio. - Será que não entendem não importa se o que se promete na guerra no final eles sempre vão se utilizar de todos os artifícios possiveis para ganhar... nao se importando de forma alguma com quem é ou não afetado - fala em prantos.

- Eu não vou resistir... as crianças não vão resistir... ninguém vai... - Ela bagunça os cabelos. E ouve um barulho vindo do corredor. Ela vai até lá.

- Quem está ai? - Pergunta. Ela vê uma luz no final do corredor. - Sarah? Robert? Urieu? Melany? - pergunta se dirigindo até a luz.

Quando chega não vê nada. Até ouve uma risada. Ela olha e atraves da janela e vê uma garotinha sozinha encostada na árvore. Ela corre até ela.

-Quem é você menina? - a menina não fala nada. Até que Hamppiffil. Vê uma homem e uma mulher vondo na direção delas. - Quem são vo... - ela se interrompe e fica sem fala por que aquelas pessoas na verdade são seus pais.

Cada um fica ao seu lado. E começam a sussurrar no ouvido dela as seguintes palavras:

- por que você nós matou? Você não deveria ter nascido... imprestavel isso é o que você! Chorona isso e o que você! Morra! Morra! Morra! Filha imprestavel e sem coração... não amava o pai e nem a mãe. Por que ainda esta viva? Você não serve para nada... nem mesmo para salvar seus pais. - E entao eles somem.

Hamppifill se prosta e em lágrimas se lergunta se aquilo não é um sonho, se aquilo não é verdade. Ela se levanta e vê que do nada surgiu uma corda no ligar daquela menina.

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⏰ Última atualização: Feb 20, 2018 ⏰

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O Caçador de BorboletasOnde histórias criam vida. Descubra agora