Capítulo 18

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Depois de muito procurar...

- Não a achamos em lugar nenhum. Não sabemos mais onde procurar... - Manuela fala quase chorando.

- Fica calma Manu! Vamos achar a Isa! Deve que ela só ficou sei lá... Com medo de brigarmos com ela... - Joaquim tenta acalmar a namorada, mas a tentativa foi em vão.

- Ficar calma? Ficar calma Joaquim? Minha irmã desapareceu e você me pede para ficar calma? - Esbraveja a menina.

- Manu, o Joaquim tem razão. Estamos todos preocupados também. Mas já está tarde... Por hoje não podemos fazer mais nada. Isa sabe se virar. Tenho certeza que ela está bem. - Téo tenta acalmar a amiga, não deixando transparecer o seu próprio nervosismo.

- Tudo bem... - A menina fica em silêncio por alguns instantes. - Eu vou para casa, preciso descansar... Minha cabeça está doendo...

- Quer que a gente vá com você? - Júlia pergunta para a amiga.

- Não precisa Júh! Vocês também têm que ir embora. Prometemos que não íamos demorar. - Responde Manuela mais uma vez.

- A Manu tem razão pessoal! Daqui a pouco nossos pais vêm atrás de nós. É melhor irmos mesmo. - Matheus fala um pouco contrariado, pois queria ficar e consolar a amiga, mas infelizmente, já estava muito tarde para um bando de adolescentes ficarem sozinhos na rua.

Os amigos então ali se despedem e vão cada um para sua casa. Téo acompanha a amiga até a casa cor de rosa, já que moravam a uma quadra de distância. Ele a acompanha até a sala, onde a mãe das gêmeas se encontra desolada.

- Tia Rebeca?! - Téo fala se aproximando da mulher, que o olha com o rosto marcado pelas lágrimas. O garoto com cabelos de anjo se ajoelha, ficando do tamanho da loira que estava sentada. - Ei, eu prometo que vai ficar tudo bem com a Isa! Ela é forte, sabe se defender! Aposto como ela só quer ficar sozinha sem ser encontrada. Eu e o pessoal, não vamos parar de procurar até encontrar ela! - Segura nas mãos de Rebeca, lhe passando conforto e segurança.

A mulher deixa escapar um sorriso de canto, parecendo se confortar um pouco com as palavras do jovem. Ela o olhou nos olhos, vendo seu reflexo no óculos do rapaz. O puxou para um abraço. Logo Manuela, que observava tudo com atenção, se juntou aos dois, fazendo daquilo, uma abraço coletivo e cheio de esperança.

- Obrigada Téo! Você não tem noção do quanto ouvir isso é importante para mim. Eu realmente fico muito feliz que minhas filhas tenham amizades como a sua!

O garoto sorri em forma de agradecimento e se levanta.

- Bom, Manu já está entregue, acho melhor eu ir antes que meus pais fiquem preocupados comigo. Até amanhã meninas! - Se despede deixando mãe e filha em casa.

  Depois de um tempo, Manuela e Rebeca se preparam para dormir. Para Manu, era estranho dormir naquele quarto sem a irmã. A jovem por fim dormiu em meio às lágrimas, abraçada ao travesseiro da irmã. Rebeca por sua vez, não conseguia pregar o olho. Passou a noite em claro e quando finalmente o sol surgiu, se levantou e foi para o banheiro tomar um banho demorado para ver se conseguia espantar seus pensamentos.  Depois, preparou o café, comeu rapidamente, pegou sua bolsa e saiu depois de deixar um bilhete para a filha.
   Manuela havia acordado tarde naquele dia. Procurou pela mãe, mas não encontrou nada além de um bilhete. Leu e suspirou profundamente.

- Eu preciso encontrar minha irmã...  - Dizia para si mesma. Voltou para o quarto e se trocou rapidamente. Fechou a casa e saiu, sem ao menos comer uma fruta. Andou até a casa do amigo com cabelos de anjo e chamou por ele, que logo apareceu.

- Manu!? O que foi? Algumas notícia da Isabela? - O menino pergunta preocupado.

- Não Téo... Estou saindo para procurar por alguma coisa. Vim aqui saber se não quer ir comigo? - Ela o olha. Aquele olhar não condizia com a doce e alegre Manuela. Seus olhos estavam tristes nesse dia.

- Hey Manu... - Téo se aproxima da amiga e segura em seus braços cuidadosamente. - A Isa vai aparecer Manu. Se ela estivesse em perigo você saberia. Confia em mim. Nós vamos encontrá-la. - A olha nos olhos e limpa suas lágrimas que teimavam em cair. - Aonde está sua mãe?

- Ela saiu cedo, deixou um bilhete para mim avisando. - Termina de secar as lágrimas.

- Tenho certeza que ela foi tomar providências! Espera ela voltar e se ela vier sem nenhuma notícia, eu prometo que te ajudo a procurar por toda a cidade.

- Tudo bem. - Fala depois de um longo suspiro e sorri pela primeira vez naquele dia. - Você não existe Téo! - A doce menina o abraça.

  Teófilo retribui abraço feliz por a amiga estar mais calma. A convida para entrar, mas a mesma nega. Os dois então se despedem ali Manuela volta para casa. Ali come alguma bobeira qualquer e espera pela mãe, sem ao menos chegar o rosto na janela novamente.
   Rebeca chega no comecinho da noite e vê a filha dormindo no sofá. Coloca a bolsa na mesa e vai até a garota para acorda-la:

  - Manu, acorda! Eu cheguei... - Balança a filha levemente. Dois minutos depois a jovem acorda. - Está tudo bem filha?

- Está... - Responde ainda sonolenta. - Cadê minha irmã? Achou ela? Onde ela está?

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VOLTEI PESSOAL!

CAPÍTULO NOVINHO PARA VOCÊS. ESPERO QUE GOSTEM!

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BEIJINHOS 😘

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