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• Barbara

Chorar por alguém não valia a pena. Lamentar pelo que aconteceu não vai reverter o que ouve. Como uma mulher fria que eu nem se quer sabia que existia em mim, esperei por ele na sala sentada o sofá. Havia jogado água em meu rosto, mas meus olhos ainda estavam vermelhos.

Escutei o barulho do carro sendo estacionado. Primeiro estudo a voz da crianças que pareciam entrar primeiro.

Ele nem pensou nelas, quando fez isto. Espero que não se arrependa, quando não tiver nenhum contato com eles a partir de amanhã.

- Mamãe. - a voz da Taylor me desperta, ela vem até mim e eu a abraço. A única coisa que preciso neste momento, é do abraço quente de quem verdadeiramente me ama e nunca me trairia.

- Oi meu amor, mamãe sentiu sua falta. - beijo seu cabelo loiro.

- Tamém senti. Cadê meu passarinho?

- Lá em cima no seu quarto. Vá lá ver. - a coloco no chão e a menina sai como um foguete. - E vocês se comportaram?

- Sim mãe. - vou até os dois e os abraço.

- Ótimo, agora quero que vocês subam, preciso falar seriamente com o pai de vocês. - beijo a testa de cada um, que logo passa por mim.

Ergui o olhar tento que encarar ele já minha frente. Não consegui olhar com outra cara a não ser com a de nojo.

- O que foi boneca? Seus olhos tão vermelhos. - ele levou a mão para tocar meu rosto mas eu dei um passo para trás, olhando pelo cômodo vendo nenhum sinal as crianças.

- Por favor não me toca. - olhei severa para ele. Tentando não ser fraca e chorar. Porque é a única coisa que sinto em fazer.

- Porquê? O que fiz? - a preocupação na sua voz até me fez duvidar, se era verdade ou não.

- Ainda pergunta? O que você fez sábado a noite? Achou que eu não descobriria?

- Ham? Nada, apenas dormi depois que nós falamos. - foi cauteloso.

- Atá, me engana que eu gosto. - coloca as mãos na cintura. - Sua amante fez questão de mandar uma cartinha, falando na noite de vocês. - apontei para a mesinha, onde o papel estava todo picotado.

- Amante?! Que amante ieu tenho que num sei? - se faz de sonso, juro que não quero perder a paciência.

- Não se faz de desentendido. A desgraçada que você comeu no sábado enquanto estava fora. - apontei na sua cara.

- Ah muié, não sei de amante nenhum. Num só louco de te amante sendo casado. acha que ieu seria capaz de trai ocê?

- Juro que não sei o que esperar de você então...

- Não tenho amante Barbara. - foi objetivo e sério.

- Vai negar até quando? A desgraça fez questão de entregar na minha cara, que vocês transaram. Que você gostou muito de tirar o cabaço dela.

- Quem é ela?

- Ah não brinca com a minha cara. - ri do seu cinismo. - NÃO NEGA, FALA A REAL SEU DESGRAÇADO.

- Não grita, não tem necessidade.

- Você não manda em mim. Então eu vou gritar. Deixar claro para Deus e o mundo o quanto canalha, filho de uma puta você é. - fui para cima dele com toda raiva socando seu peito.

- Para com esse escândalo muié. - ele segurou meus braços e por ser o dobro de mim, me fez parar.

- NÃO LIAM, VOCÊ ME TRAIU SEU DESGRAÇADO. - chuto bem no meio de suas pernas vendo ele me soltar e se contorcer de dor. - Sabe o que eu devia fazer? Corta esse seu pau fora, aí eu quero ver como vai mijar. Nunca vai senti tesão na vida.

O Caipira  || Liam Payne ||Onde histórias criam vida. Descubra agora