Sai do meu quarto depois de uma intensa faxina no mesmo para tirar qualquer resquício de Bradley e sua vadia ruiva. Enquanto atravessava o corredor indo para a sala tudo o que eu conseguia pensar era nas mais variadas formas de acabar com Bradley caso ele não tenha limpado toda a bagunça que fez na sala, mas me surpreendi ao constatar que a mesma estava completamente limpa e ate com cheiro de rosas. A única diferença é que a mesinha de centro foi retirada já que a mesma estava destruída.
Abri um sorriso quase diabólico ao ver que Bradley havia ficado com medo de mim por ter dado dois socos nele que certamente vai deixar seu belo rosto com alguns hematomas, talvez eu devesse usar mais força bruta com Bradley para ele fazer as coisas que quero.
Bradley estava jogado no sofá com um saco de gelo no rosto de forma que ficasse sobre o nariz e sobre o olho esquerdo, onde eu havia lhe dado um soco, enquanto assistia a um jogo de futebol e tomava uma cerveja totalmente relaxado. Nem aprecia o filho da mãe que a menos de uma hora estava trepando com uma vadia na minha cama.
-Como esta o nariz e o olho? – Perguntei ironicamente me sentando ao lado de Bradley.
-Isso não interessa. – Ele disse amargurado. – O que interessa é que você é uma bruta que precisa aprender a controlar sua raiva.
-E você é um idiota que leva vadias para a minha cama. – Falei bufando. – Afinal porque estava na minha cama?
-Não sei. – Ele disse suspirando. – Nós queríamos um quarto e o seu foi o primeiro que achamos.
-Seu filho da mãe, da próxima vez que você entrar no meu quarto com a intenção de trepar com alguma das suas vadias eu te castro com uma faca de pão. – Ameacei com os dentes trincados.
-Alguém já disse que você precisa fazer terapia para controlar a raiva? – Bradley perguntou tirando o gelo do rosto e só então pude ver o estrago que fiz. O olho dele estava ligeiramente inchado e vermelho – sinal de que ficaria roxo - e seu nariz apesar de não estar mais sangrando estava começando a se formar um hematoma.
-Eu não tenho problemas com a minha raiva. – Revirei os olhos e então voltei a encarar Bradley. – Então, o que vai falar para seus amigos a respeito desses hematomas?
-Vou dizer que uma louca me atacou enquanto eu estava transando só porque a garota era mais gostosa que ela. – Bradley disse soltando uma risada.
-Vai se foder. – Falei mostrando o dedo do meio para ele. – Posso não ser mais gostosa que ela, mas pelo menos não preciso trepar com todo mundo só para me sentir desejada.
-Desde quando você é desejada. – Bradley perguntou erguendo uma sobrancelha. – Pelo que eu saiba eu fui o único com quem você dormiu por uns quatro meses, então acho que desejada não é bem uma coisa que você seja.
-Muitos homens me desejam se você quer saber tá, mas não é só porque eu sou desejada que tenho que sair dando para todos. – Dei de ombros tomando a lata de cerveja das mãos de Bradley que estava pela metade e tomei um gole.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Sex, Love and Fun!
ChickLitAlexis Green e Bradley Davis dividem o mesmo teto. Ela estudante de jornalismo, sonhadora e um tanto louca. Ele? Ah, deixo que vocês tirem suas próprias conclusões. Sex, Love and Fun! demonstra as ironias da vida, e como um sentimento pode surgir d...