A escola sempre deu bolo, mesmo que raramente. E era aquele bolo sem graça. Então uma bela tarde, meio perigosa pela chuva, mas bela, as senhoras que serviam o lanche, estavam tentando fazer uma gororoba, e saiu o "Bolo De Chocolate". Os alunos claro, foram a loucura, era farelo de bolo pra todo canto. Uma jovem e seu irmão estavam comendo o bolo mas tinham que ir embora, a jovem pediu para seu irmão pegar um pedaço para ela comer no caminho. O garoto pegou o pedaço e ambos foram embora.
No meio do caminho, o garoto percebeu que estava grudado um pouco do bolo na ponta dos dedos, mas nem ligou. Quando a menina pediu o pedaço para comer, o garoto foi dar pra ela, mas percebeu que estava grudado na mão dele. Eles puxaram mas o bolo não desgrudava, e se via pedaços do bolo que havia grudado, se espalhando pela mão do garoto, como se tivesse vida. Eles esfregavam a mão, mas não saia.
O garoto deu um berro e o bolo continuou se espalhar pelo corpo dele. Tentando ajudar, mas falhando miseravelmente, a garota encostou sem querer no bolo, e ficou grudada com o irmão, e o bolo se espalhando a tal ponto que juntava os dois, o que antes era braço, virou bolo. Logo o bolo estava tomando o corpo dos jovens, que gritavam por ajuda.
Então outros 2 adolescentes ouviram o pedido de ajuda, mas ao tentarem ajudar também foram "infectados" pelo bolo. O bolo foi espalhado de tal modo, de que o que antes eram 4 adolescentes, havia virado um enorme pedaço de bolo no meio da rua.
Os adolescentes haviam sido comidos vivos pelo bolo, com isso ele havia adquirido vida própria, que agora se chamava: O Bolo.
O caso do sumiço dos irmãos estava na mãos da polícia, que a pedido dos pais, procurava os dois. Os policiais responsáveis eram conhecidos como Oblo e Lobo, foram à escola dos adolescentes perguntar quando tinha sido a última vez que foram vistos, mas só tinha a evidência que foram embora juntos. Então os policiais saíram da escola e seguiram o caminho que os jovens, teoricamente, haviam pego. No meio pro final do caminho, pararam pois estava duas bolsas no chão, que eram dos dois irmãos, e nada mais na rua. Os policiais levaram as bolsas como evidência, e os pais confirmaram serem dos filhos, mas nenhuma pista dos dois. Houve na época uma busca enorme, colaram cartazes de dos dois nas ruas com números para contato, mas nunca foram contactados. O caso foi dado como encerrado, por falta de pistas, havia deduzido que ou os jovens foram sequestrados, ou haviam fugido.
Os pais procuraram sem parar, mas nada foi encontrado.
Quando os pais dos garotos iam comer algum bolo, o estômago de ambos embrulhava
