como (não) cozinhar cookies

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Sejun estava com a ideia maluca de preparar cookies para o café da manhã.

Seu namorado havia achado aquilo um tremendo absurdo, já que sabia o quão fracassado eram os dotes culinários do Lim na cozinha. Com toda certeza acabariam sujando-se de farinha e açúcar, além de fazerem uma tremenda bagunça no local.

— Você tem cada ideia. — Hanse comentou, cruzando os pés em cima da mesa enquanto observava o namorado digitar algo rapidamente no celular.

— Você não me apoia em nada. — o moreno murmurou entristecido, cruzando os braços em frente ao tronco enquanto encarava o Do com um grande beiço nos lábios. — Diga que vai ficar maravilhoso. — mandou sério, apontando o celular no rosto do mais novo.

— Eu sou realista, hyung. — comentou, ignorando completamente o mandado, ou ameaça, de Sejun. O mesmo franziu o cenho, voltando a fazer seu grande bico manhoso, Hanse riu anasalado. — Vão ser os melhores cookies do mundo. — disse com falso tom de animação, achando fofo a expressão triste do Lim.

O moreno revirou os olhos antes de se levantar e passar a caminhar pela cozinha, atrás dos ingredientes que compunham a receita. Sejun encarava atento a tela de seu celular, separando ingrediente por ingredinte para que nenhum faltasse.

— Manteiga, açúcar, farinha, baunilha e ovos, não parece ser tão difícil. — julgou ao olhar a fileira pequena e bagunçada de ingrediantes ao seu lado antes de encarar o namorado que continuava na mesma posição. Mordeu as bochechas por dentro, dando um pequeno pulo para conseguir sentar-se no balcão da cozinha.

— Não é difícil... — Hanse comentou ajeitando-se na cadeira, virando o rosto para olhar o mais velho. — Pra quem sabe cozinhar. — completou sua frase, fazendo com que Sejun lançasse uma colher de metal no mesmo. Por que tinha tão pouca fé em seu namorado?

— Idiota. — resmungou irritado, saindo de cima do balcão e virando as costas para o loiro.

— Hyung você ao menos sabe ligar o forno? — Hanse rebateu, não engolindo a ideia maluca do mais velho, persistindo em falar que aquilo nunca iria dar certo e eles acabariam ficando sem café da manhã. Porém, quem disse que Sejun lhe deu ouvidos?

O Lim voltou a encarar o aparelho em suas mãos, subindo a receita até achar o início do modo de preparo. Deixou o objeto e cima do balcão, abaixando-se para abrir a porta de madeira do armário e pegar uma tigela média de vidro, onde colocou o açúcar e a manteiga, misturando-os bens, até que ficasse uma mistura homogênea.

— Adicione dois ovos... — murmurou baixinho, estendendo o braço para pegar ambos os ovos que estavam jogados sobre o balcão, colocando-os por inteiro na mistura que havia feito.

Hanse arregalou os olhos ao notar que o namorado havia colocado os ovos sem ao menos quebrá-los. Riu incrédulo, se levantando para ajudar o mais velho, ainda batendo na tecla de que aquilo não iria dar nem um pouco certo.

— Você é burro? — perguntou arqueando a sobrancelha para Sejun, que franziu o cenho em confusão. — Você tem que quebrá-los, não pode colocá-los desse jeito. — disse retirando ambos os ovos da mistura e quebrando-os com o auxílio de um garfo, o Lim entreabriu os lábios, sem saber o que dizer.

— Me deixe cozinhar do meu jeito. — resmungou irritado, retirando o garfo da mão do mais novo.

— Seu jeito está errado, amor. — insistiu, apontando o dedo no rosto do mais velho que sentiu suas bochechas queimarem ao ouvir o tão familiar apelido. Por mais que estivessem juntos a um bom tempo, Sejun sempre corava forte quando o namorado chamava-o por apelidos carinhosos ou o beijava sempre que estivesse destraído com algo. — Mas já que você insiste em fazer esse negócio, vá em frente. — deu de ombros, sentando-se no balcão ao lado do moreno, afim de vê-lo se atrapalhar com a receita.

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