Capítulo 38: Tem gente que eu vejo e penso "uma camisinha teria evitado"

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Capítulo 38...Tem gente que eu vejo e penso "uma camisinha teria evitado"

P.O.V. - Lia

Peguei meu celular como quem rouba de bandido e mandei uma mensagem super esclarecedora e calma para Bruno;

Eu: AMOR FUI SEQUESTRADA ME AJUDA PELO AMOR DE DEUS TUA MADRASTA TA ME LEVANDO NUM SEI PRA ONDE, QUANDO CHEGAR VOU VER SE DA PRA TE FALAR. MANO, MANO, MANO EU TO EM CHOQUE

Ele não visualizou, claro, estava ocupado. Meu coração começou a tocar Exaltasamba em dupla velocidade.

-Senhor... Onde estamos indo? - poderia até não me falar, mas meu papel de vítima burra tinha sido feito.

-Você já vai ver.

-Não

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-Não... Estou passando bem. - era verdade, mas fiz isso rezando, implorando pra todos os Deuses existentes, que aquele moço fosse idiota e parasse o carro. Dane-se a Dornas, eu ia sair voando de lá. Mas ele não parou, adestrado do caralho.

-Já vamos chegar. - pelo menos no meio do nada não era, estávamos no centro da cidade ainda. Chequei o whatsapp de novo, nada havia mudado. Decidi falar com Fernando, vai que dá.

Eu: Fernando, fui surripiada, me ajuda

Meu Deus, ele ficou online.

Fernando boy lindo: Q? Isso é uma piada?

→Eu: não, monammur

→Fernando boy lindo: do jeito que fala parece ser... 😑👀

→Eu: Mas num é. A desgraçada da madrasta do Bruno tá me levando de carro pra Deus sabe onde, se alguma merda acontecer comigo, vou acabar com a raça dela em espírito

→Eu:Me ajuda, eu n quero morrer.

→Fernando boy lindo: Calma, eu vou chamar o Bruno

Fernando boy lindo: polícia tá cagada né

-Está chamando alguém, senhorita ? - disse o moço, tirando dois anos da minha vida por um só susto. - Não se preocupe, nada vai te acontecer. Ela só quer conversar com você.

Poxa, amiga, existem meios mais convincentes de chamar pra um bate-papo.

-Seu namorado está sendo monitorado, ele não vai vir. Pelo menos não agora. - parou o carro na frente a uma enorme casa branca de luxo, eu já não sabia o que fazer; se corresse, em três pernadas aquele homem me alcançava, lutar estava fora de questão, esperar Fernando procurar Bruno e responder a mensagem parecia inútil, se fingir de morta também - Relaxe.

Taí outra coisa que não dava pra fazer.

P.O.V. - Bruno

Estava com uma pilha de papéis para ver, todos falavam sobre meus compromissos com a editora e com o projeto, um longo texto explicativo que fui obrigado a pensar ainda em desenvolvimento e o celular desligado, já que não precisava de mais coisas pra prestar atenção, quando alguém bateu loucamente na porta do meu quarto.

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