Grafton Street Pub

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A Grafton Street estava lotada de pessoas, quem conhecia Dublin sabia muito bem que aqui era uma das ruas de mais movimento e uma das mais caras também, mas nesse horário todas as lojas já haviam fechado e apenas os Pubs estavam abertos, o movimentos de turistas e moradores locais era enorme, nesse horário na escócia a maioria dos moradores locais já deveriam estar dormindo, mas aqui não e ele gostava disso. Gostava da energia animada da noite quente de pessoas rindo e tomando cerveja enquanto música local embalava a noite.

Sam Heughan caminha sorrindo pela longa rua e então o som de um dos pubs mais afastado chamou sua atenção. Não e importou quando um homem esbarrou distraidamente nele e aceitou as desculpas com um sorriso.

Ele parou na porta do Pub decidindo se deveria entrar em pedir uma Pint, o enorme copo de cerveja Irlandês era uma tradição assim como na Alemanha. Colocando as mãos do bolso da bermuda preta observou alguns casais sair.

-Ouvi dizer que a música ai dentro e ótima! - A voz feminina chamou sua atenção. Ela estava encostada na parede de tijolos escuros e jogava a fumaça do cigarro que estava fumando pelo ar, descontraída. Seus cabelos enrolados preto eram de destaque entre a pele porcelana e os olhos extremamente azuis. Parecia um anjo. Ele se aproximou e apontou em direção ao pub.

-Com base em que pesquisas? - Seu sorriso era de tirar o folego. Ela então se afastou da parede e girou, o vestido rodou um pouco, e as botas a deixaram ainda mais charmosa.

-Com base nas pesquisas Balfe. - Estendeu a mão live e ele a segurou. - Eu mesma. Balfe, Caitriona Balfe. - O sorriso dele se ampliou. O nome forte fazia jus a mulher longilínea e esbelta a sua frente.

-Heugan, Sam Heughan. - Ela sentiu o aperto firme do homem a sua frente. Ele tinha um corpo bonito, mas não se comparava ao sorriso que ela havia visto nele. O cabelo estava loiro ruivo, o deixando com mas aparência de filhinho de mamãe atrevido, mas seu sorriso mais uma vez demonstrava que era o contrario. Sua fala firme e seu jeito demonstrava ser um homem educado, o tipo educado safado. Ela sorriu de lado e estendeu o cigarro para ele. Havia o visto no mesmo dia, na parte manhã, no café do próximo ao mercado comprando cigarros. Não era fácil esquecer uma figura como o tal Sam. Ele aceitou o cigarro e seus dedos se tocaram quando ele pegou o tubinho fino da mão dela e ambos sentiram um choque, os fazendo sorrir.

Caitriona observou o loiro ruivo a sua frente levar o cigarro até os lábios rosados e tragar, segurando a fumaça e depois a soltando lentamente e devolvendo em seguida a ela, dessa vez foram mais cuidados e os dedos não se tocaram; não que eles não quisessem, pois o desejo de ambos eram sentir aquela sensação novamente.

-De onde é? - Ele colocou a mão de volta no bolso novamente, charmoso, ela notou e então ele deu de ombros.

-Londres. Mas talvez um falso londrino devo dizer. - Ela ergueu as sobrancelhas curiosa e voltou a entregar o cigarro a ele. - Escocês.

-Não brinca?! - Ela abriu a boca e riu, seu riso era fácil, alegre do tipo contagiante. Sam sentiu seu coração acelerar e a quis abraçar. Ele não conhecia aquela estranha a sua frente, Mas Balfe havia mexido com algo dentro dele. -O que um escocês faz perdido na Irlanda?

-Procurando algo que vale a pena para minha vida, experiencia de vida e viagens nunca não de mais. E você? - Ela estalou a linguá e o respondeu o fazendo rir, ele sabia claramente que aquela bela Irlandesa estava louca para fazer uma piada, era clássico isso entre os dois povos e ele esperou, mas a piada não veio, em vez disso ela desencostou da parede e se aproximou, apagou o cigarro e apontou para minha tatuagem em Gaélico.

-O quê significa? - As letras cursivas pretas se destacavam com o tom claro da minha pele. Olhei o local e sorri.

-É um trecho de uma das músicas de um amigo que faleceu há três anos atrás. - Ela observou uma pontada nostálgica vinda do homem a sua frente, sua dor ainda era visível e talvez esse amigo fosse quase como um irmão para ele. A empatia tomou conta de seu coração e Caitriona tocou o braço dele, o mesmo que estavam riscado com palavras do idioma natal dele e sorriu tentando de alguma forma afastar a tristeza que o assombrava.

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