Just Remember Me - Niall Horan FanFiction (Português-BR)

Cap. 9

Acordei com o som do despertador alertando que precisava levantar para ir pro colégio. Me virei de lado a fim de desligar o barulho irritante que bipava em meus ouvido quando senti um pontada em meu estomago. Levei a mão até a barriga e me contrai para tentar aliviar a dor, respirei fundo e foi diminuindo pós alguns minutos. Estranhei meu pai não me chamar por mim estar atrasado, o que me levou a lembrar que ele estava viajando.

Levantei da cama e fui tomar banho. Enquanto a água quente escorria por meus cabelos fiquei pensando no ocorrido, essas dores já estavam acontecendo a um tempo atrás, aproximadamente uma semana, talvez duas, e a cada vez se tornava mais insuportáveis. O certo a fazer seria avisar me pai sobre isso, mas não gosto de preocupa-lo ainda mais, e além disso eu já estou tomando remédios demais pro meu gosto. Me vesti, tomei um gole da água que levava toda noite para o meu quarto, e fui para a cozinha. Tomei café e subi de volta para o meu quarto.

Terminei de me arrumar para escola, ainda com um incomodo no estomago, quando vi que não ia aguentar e senti meu café da manhã subindo de volta pela minha garganta.

- Eca - falei para mim mesmo enquanto ia escovar os dentes novamente. Me encarei no espelho por um tempo. Eu estava um pouco diferente, mais branca que o normal e com os cabelos um pouco secos demais. Revirei minhas gavetas e, bem no fundo, enxerguei o potinho que nunca havia usado direito. Era uma base que eu havia comprado uma vez, mas ficou esquecida. Nunca fui de maquiagem mas realmente senti necessidade disso agora.

Espalhei o liquido marrom no meu rosto e ficou razoavelmente bom, escovei os dentes, tomei um dos meus remédios e fui para a escola sem a mínima vontade. Poderia até ligar para o meu pai e pedir para ficar em casa, ele iria entender, mas quando voltasse do trabalho me encheria de perguntas e me levaria ao médico. E isso eu não quero.

Caminhei até a casa de Niall e toquei a campainha.

- Bom dia, Annie, querida - era Maura atendendo a porta. Ela nos levava em seu carro todas as manhãs para a escola.

- Bom dia. Como você está?

- Muito bem, obrigada - ela respondeu. - Nialleeeer, sua namorada chegou, vamos logo bebê! - ela gritou para os andares de cima. Não tive como conter o riso.

- Sim mãe - ele desceu com cara de sono e cabelo bagunçado como todas as manhãs. - Bom dia, An!

Ele me deu um selinho rápido e fomos em direção ao carro.

Maura nos deixou em frente ao portão, e caminhamos em direção aos armários. Pegamos nossos livros e ficamos conversando no pátio até o sinal bater e fomos para nossas salas.

Após uma sequência torturante de aulas - geografia, filosofia, duas de matemática, história - finalmente chegou uma aula que eu goste: educação fisica. Não gosto de ficar parada, sempre fui muito agitada, e sempre amei esportes.

Fomos até as quadras e lá colocamos nossos uniformes de educação física e o professor dividiu as meninas em duas equipes para jogar futebol. Acontece que depois de me mudar para cá, e começar a jogar bola na rua, descobri que eu era uma jogadora razoavelmente boa.

Hoje eu não estava com a menor disposição para jogar, mas algo dentro de mim é mais forte: minha competitividade. Começamos o jogo tranquilo, mas ao decorrer dele ficava cada vez mais cansada, e com cada vez mais necessidade de vencer. Quando o jogo ficou 2x2 e as meninas chutaram a bola para o outro lado da quadra, corri atrás dela, mas parei antes que pudesse alcança-la. Minha visão ficou turva, senti uma tontura e toda minha visão se fechou de repente.

...

Acordei sem saber onde estava, com dificuldades de abrir os olhos. Encarei o teto branco com um obstáculo indecifrável em meu campo de visão até ele se tornar claro.