Imagens confusas dançavam em frente a seus olhos,
Eram luzes tremulas de seu quarto às escuras.
Nos lençóis um aroma inebriado de sexo,
Na pele, marcas claras da sedução.
O calor se esvaia devagar de seu corpo.
O coração dilacerado, sentia a falta de sua presença.
A dor pulsava inescrupulosamente,
Arrebatada pela dor de seu abandono.
Um adeus que não fora programado...
A ilusão ainda vivia em seus pensamentos.
Mas ele não estava lá...
Não compartilhava mais dos mesmos desejos...
Novas camas a desbravar, novas fêmeas a devorar...
E ela com humildade se resignaria a chorar até suas últimas forças.
Até faltar-lhe o ar e as esperanças de um vão retorno.
Porque a ela,esse amor seria eterno...mesmo que o eterno fosse efêmero...