Quatro - uma cabana misteriosa

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John foi liberado duas horas após sua entrada no hospital. Seus exames deram tudo certo, porém recomendaram ele a diminuir o consumo de nicotina e lhe deram uma bombinha de ar pra ele utilizar sempre que sentir um desconforto na passagem de oxigênio .

O detetive voltou para o a Vancouver Suboffice para pegar o seu carro novamente. Ele não estava autorizado a dirigir porém John precisava voltar naquela trilha e achar seu celular que não foi nada barato.

--- Ei você está louco é John? - Bohr perguntou enquanto negava dar a chave do veículo - não vou deixar você dirigir!

--- Ou você para de graça e me dá as chaves ou então me leva lá Bohr! - ele suspirou se sentando na cadeira giratória da sala do chefe.

--- Eu te levo! Só vou fechar aqui e já te levo lá! - ele falou enquanto desligava as luzes da sala. John deu mais uma puxada de ar na bombinha. - você não vai se viciar nisso aí não né?

--- Já que eu não posso fumar vou ter que distrair minha mente não acha? Ahhh não enche mamãe!

Os dois saíram da sala e trancaram a porta da mesma. Depois saíram de sala em sala trancando as portas e desligando as luzes. E por fim se retiraram da empresa.

O carro ligou com facilidade apesar de ser um Dodge dart antigo. John amava carros antigos.
O sol já ameaçava querer sumir mas o detetive não ia deixar seu celular perdido a noite inteira. Então ele pegou as lanternas fez Bohr estacionar na frente da trilha de terra que passou mais cedo.
Eles travaram o carro e ligaram as lanternas para ter uma visão melhor.
Os dois começaram a andar sem rumo, Greene não se lembrava mais por quanto tempo correu, então basicamente não sabia até onde ele passou.
Tudo parecia diferente, porém ainda dava para ver as marcas pesadas das botas de John e havia um pouco de sangue no chão por conta do corte que sofreu na hora do tombo.
Quando chegaram ao local o detetive e seu chefe começaram a focalizar as lanternas em todos os lugares até que finalmente ele encontrou seu celular arremessado atras de uma moita de folhas.
Ele correu até lá e pegou o celular sorrindo.

--- Aai que bom achei você! - ele falou enquanto sorria. - espera tem um fio de linha preto aqui! Acho que é do fugitivo!

--- Guarda no bolso John depois tentá-los encontrar algum pingo de DNA do cara aí. - Bohr começou a olhar em volta - Ei olhe ali... aquilo parece uma cabana ali na frente? Vê se você enxerga o que estou vendo!

--- É uma cabana... não sabia que haviam cabanas ainda nessa região do Canadá... - ele Franziu a testa - estranho... vamos lá ver.

John guardou o celular e o fio no bolso e então eles foram andando até a cabana esquisita.
Quando eles iam chegando perto começaram a sentir um cheiro estranho de enxofre e madeira queimada.
Com muito cuidado andaram sem pisar em galhos ou folhas para não fazer barulho. Então olharam pelas janelas. Mas estava tudo muito escuro e aparentemente a cabana estava abandonada a um bom tempo. Porém, então o que poderia explicar esse cheiro de queima recente?

Os dois pegaram uma arma que carregavam consigo. E então com muito cuidado empurraram a porta de madeira que rangeu alto.
Eles pisaram no assoalho fraco e começaram a caminhar em passos lentos apontando a arma e a lanterna para todos os cantos.
Eles foram até o primeiro quarto e abriram a porta que estava fechada e dura por conta do tempo frio. 
Dentro do local havia uma cama empoeirada, uma cabeceira velha no canto com uma velha apagada em cima. E também havia um armário embutido.
Bohr e John foram chegando perto do armário e então Greene ficou em formação para a qualquer momento atirar com a sua Calibre 22  enquanto o chefe abria uma das portas do armário.

Um rato passou correndo e os dois deram um pulo para trás assustados. John começou a rir baixo da situação mas logo Bohr o cortou com um dedo na boca do colega e um sinal com os dedos no ouvido para que ele escutasse o som de folhas la fora.

Os detetive aposentado e o agente federal entraram dentro do armário que cheirava a mofo e fecharam a porta para se esconderem. Então de repente dois homens pisaram no assoalho do quarto e começaram a falar, logo John ligou com cuidado o gravador do celular para poder ouvir depois com muito cuidado.

--- A senhora riquinha já está passando dos limites... ela acha que somos o que máquinas? É difícil conseguir crianças para contrabandear! - John abriu uma brecha na porta com cuidado para ver quer eram os bandidos. Então ele viu o cara de preto de hoje cedo colocando uma caixa de isopor em cima da cama.

--- Se ela ficar de gracinha meto bala na cabeça Dela! - falou o "homem de preto"

--- É isso aí cara... não vou aceitar mixaria pelo nosso trabalho duro não! Ou ela paga a porra da grana gorda ou não terá o que ela quer!

Os dois caras misteriosos pegaram a caixa de isopor e algo que estava dentro da gaveta da cabeceira e deram o fora da cabana.

John e Bohr saíram sem fazer barulho do armário e então trocaram olhares confusos.

--- O cara de preto era o mesmo que eu corri atras hoje! Eles contrabandeiam crianças! Pra uma mulher que eles apelidaram de "riquinha" - ele suspirou alto e então espirrou mais um pouco da bombinha dentro da boca -  temos que descobrir mais coisas sobre eles... aliás descobrir quem são eles e aonde se escondem.

Bohr concordou com a cabeça e falou para eles continuarem a olhar a casa.

No armário não havia nada além de poeira e mofo. Na cabeceira do quarto também não tinha mais nada, somente o que os dois homens levaram. Na cama havia uma pequena gota de sangue, que John rapidamente coletou em um tubinho que ele carregava consigo.
O chão somente rangia e o banheiro cheirava mal demais.
John voltou ao quarto para dar mais uma revistada e então percebeu um carpete em baixo da cama.

--- Bohr venha cá! Me ajude a empurrar aqui!

Os dois empurraram a cama velha e então subiram o tapete até o outro lado do quarto.
Para a enorme surpresa deles havia o mesmo símbolo dos corpos de Diana e Josh... um triângulo com um risco no meio.
Eles trocaram olhares e então John começou.

--- Amanhã nós voltamos aqui com a equipe e quebramos o piso para ver se tem algo aqui embaixo. - Bohr concordou e então John tirou uma foto do piso e juntos colocaram tudo no lugar como estava para não levantarem suspeitas aos bandidos.

Eles saíram da casa deixando a porta encostada como estava e foram até o carro de John. Deram partida e foram embora daquela trilha de terra que beirava uma pequena floresta do local.

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