24º Capítulo

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Desde já, queria pedir desculpas a todas as minhas leitoras pela minha demora a atualizar este capítulo. Podia mentir e dizer que não tive tempo, mas não foi essa a verdade. A verdade é que não estava a conseguir arranjar a inspiração necessária para escrever este capítulo. Honestamente, acho que valeu a espera e, em certa parte, compensou, pois, na minha opinião, este é o capítulo que melhor descrevi os sentimentos das personagens e os momentos.

Irei enviar este capítulo para todas as leitoras que sei que seguiam esta Fanfic e, se não te mandei nada e queres receber, avisa nos comentários.

Espero que não se tenham esquecido da história de amor de ‘’Victoriam’’ e que ainda tenham interesse por este romance.

Prometo que a partir daqui, tudo vai-se desenvolver mais rápido e, calma e felicidade não serão douradoras na vida destes dois amantes.

WILLIAM P.O.V

O calor da face de Victória sobre o meu peito impulsionou-me a levar a minha mão aos seus fios dourados, de modo a penteá-los calmamente. Aos poucos e poucos, reparo que os seus olhos começam a fechar-se, acabando por adormecer, mas continuo acariciando o seu cabelo com um leve sorriso nos lábios. No entanto, este momento durou pouco até a campainha de casa tocar e ver quem eu menos esperava.

Era Eleanor.

Aquela minha ex-namorada patética, lembram-se?

Levantei-me com todo o cuidado e pousei o corpo de Vick no sofá. O meu rosto recebe um sorriso ao ver-lhe a dormir tão calmamente, passando as minhas mãos pelo seu rosto macio.

Respiro fundo e vou até à porta.

- Diz o que queres. – Não gostava, nem queria ter notícias dela, eu nunca perdoei o que ela fez-me a anos atrás e não é agora, que estou feliz, que vou perdoar ou deixar-lhe estragar a minha vida.

- William calma. – Começa Eleanor e o seu olhar pousa no meu corpo e, de seguida, regressa ao meu rosto.

-O que estás aqui a fazer? Como é que me descobriste? – Uma das minhas mãos estava sobre a maçaneta da porta, pronta a ser fechada a qualquer hora.

- Tenho contactos. – Explica-se e eu permaneço em silêncio à espera que ela desenvolva a sua explicação – O George.

- Ele disse-te assim do nada? – Ela apenas olhou-me sem responder-me a nada – Hm, estou a ver… Tiveste que ir para a cama com ele? Sim, é normal de ti.

- Will, eu não te admito. – Disse-me extremamente ‘’magoada’’ com a minha acusação, mas acabou por se acalmar e recompor-se - Eu passei pela tua casa e não estavas lá, o teu carro também não e todas as janelas estavam fechadas. Para além do mais, uma vizinha tua disse-me que foste passar uma temporada fora… com uma rapariga. Que rapariga é esta? – A sua voz mostrava ciúme puro e uma certa irritação.

- Não tens nada a ver com isso, pará de me seguir. Eleanor, chega de perseguições! – aumento o tom da voz gradualmente, algo que me arrependo logo a seguir.

- Eu não te estou…

- CHEGA! – Interrompo-lhe completamente enervado- Já não aguento chegar à escola e ver-te lá, sair do trabalho e ver-te novamente. Tu estás a pôr-me parvo, já nem consigo ouvir a tua voz. Tu não tens nada a ver com a minha vida, na-da!

- Estás tão mudado, William! Eu faço isto porque não te quero perder por ninguém, nem mesmo por aquela miúda irritante que passas os teus dias aos risinhos e tudo o mais. Tu mereces melhor, mereces uma mulher, como eu, que já te conheça e que te satisfaça e te faça feliz. – Eleanor aproxima-se e põe um mão no meu rosto e outra no meu peito. Este gesto irritou-me completamente, tirando, de imediato, as suas mãos de cima de mim.

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