Onde Harry é gay e tem pais homofóbicos.
Harry começa receber mensagens de um número desconhecido que acaba se tornando íntimo.
Louis está terminando sua faculdade de geografia e começa a estagiar na escola onde fez o colegial e se interessa por um...
Desculpem-me pela demora, mas aqui está. Eu expliquei pq demorei tanto, e como são os últimos capítulos precisam de um pouquinho mais de atenção. Falta só mais um e o epílogo.
Boa leitura :-*
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(Louis)
Passaram-se dois dias desde que Harry fez a cirurgia para a retirada da bala. Amanhã ele terá alta e iremos sair desse lugar.
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Anne veio ao hospital em todos os horários de visitas, mas não pode permanecer por muito tempo, já que está resolvendo assuntos relacionados à prisão de Des e à empresa Styles. Eu só saí de perto de Harry para ir em casa buscar algumas roupas, minhas e dele. E nessa ida acabei encontrando alguém que havia me esquecido completamente que viria nos visitar.
Sim. Minha melhor amiga Eleanor.
Conversamos durante pouco tempo, somente o necessário para atualiza-lá do ocorrido e tranquiliza-lá também. Disse que na terça voltaria para casa e conversaríamos melhor.
"Não se preocupe Lou, terei tempo de sobra com vocês. Estou me mudando para cá."- disse sorrindo.
"Que ótima notícia Els. Conversamos na terça então."- segui em direção à porta, enquanto Els se despedia de Ern com um beijo na bochecha e acenava para Niall e Josh que estavam grudados no sofá. Não queriam sentir o peso da distância novamente.
Me despedi com um abraço e um beijo em sua testa entrando no carro e seguindo em direção ao meu cacheado.
Ainda não havia contado a Harry sobre a chegada de minha amiga. Na verdade ele já sabia, pois tinha ficado com ciúme ao ouvir o telefonema em que ela me avisou que viria nesse fim de semana, mas devido aos acontecimentos deve ter se esquecido.
A terça feira finalmente chegou. Dr. Paul deu alta a Harry às 10 horas. Anne esperava ansiosa na recepção, acompanhada de uma garota de cabelos coloridos, que descobri pela manhã, ser Gemma, irmã de Harry. Ao vê-las ele congelou ao meu lado. Tive que segura-lo pela cintura após seu desequilíbrio com as muletas. Seus olhos marejaram ao encarar a garota, que correu ao seu encontro quase o derrubando ao abraça-lo.
Teria derrubado se eu não estivesse o segurando.
Permaneceram alguns minutos daquela forma. Alguns murmúrios eram ouvidos, mas não pude compreender. Anne se juntou ao abraço e Harry esticou uma das mãos entrelaçando nossos dedos. Com a outra mão eu já segurava suas muletas.
Anne foi a primeira a se afastar, logo observando nossas mãos unidas. Senti meu peito congelar ao pensar que ela poderia se irritar e brigar com meu Harry ainda naquele estado, mas para minha surpresa ela sorriu ternamente e afirmou levemente com a cabeça, me tranquilizando um pouco.
