O tom nunca alcançado🎶

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Jullyan estava cansado, as coisas já estavam arrumadas para partir no próximo dia, estava cansado e ao mesmo tempo feliz... Ele sempre esperou por esse momento, não que ele  não gostasse da música, mas trabalhar como biólogo marinho é totalmente mais produtivo do que tocar violão em um metrô ou em praça pública...
Agora poderia finalmente usar sua faculdade como sempre quis, agora ele viveria em uma ilha que se formou a alguns anos atrás perto da costa brasileira... A noite logo se passou, ele logo dormiu e em seu sono ele pode sonhar com seu novo lugar , sua mente criava lugares aleatórios, pois nunca havia estado lá, mas seu sono encurtou a noite, logo o dia estava a raiar. Jullyan acordou com o som intediante do despertador de seu telefone, era cinco horas e dez minutos,  tinha o tempo suficiente de pegar suas coisas e partir para o laboratório...
-Hey chefe ! Cheguei ! -exclamava ele.

-Ponto positivo para você Jullyan , não chegou atrasado. -cumprimentava ele.

-Quando partimos ? -perguntou ele.

-Agora! Pegue suas coisas , vamos pegar a "van" . -falou pegando sua bolsa no chão.

Eles partiram , saíram do laboratório entraram na "van" e partiram para costa, junto com eles estavam , o Marcos seu parceiro de estudos , o Sebastian, e a Cammila, cientista e também formada em biologia, ao chegarem a costa pegaram um barco e partiram para a tal ilha , era perto dali , eles podiam até avistar ela antes de saírem, era grande , cheia de árvores , em um lado dela havia um local de rochas grandes onde o as águas violentamente se encontravam com aquelas grandes pedras... Quando chegaram tiveram que andar um pouco, logo ja poderam ver , era uma casa adaptada no meio da mata, tinha um conceito moderno e era grande, tinha placas de energia solar para terem energia, e a água era retirada de uma poço... Logo eles entraram e se adaptaram na casa, já pegaram seus quartos, guardaram seus mantimentos e logo já estava tudo arrumado , tinha uma sala com vários computadores e entre outras tecnologias para fazer análise entre outras coisas da ciência.

-Bem agora posso dizer o propósito de trazer vocês aqui. -falou o chefe.

-Acho que estamos curiosos. Respondeu Cammila.

-Então,  Quando essa ilha se formou a dezessete anos atrás ela trouxe com ela algumas coisas estranhas do fundo da água, como estruturas de uma cidade submersa no lado noroeste da ilha. -falou mostrando no mapa.

-Isso é incrível. -falou Jullyan.

-Vocês tem tudo que precisam , um laboratório, roupas de mergulho , bombas de oxigênio e bombas para recarregá-las, internet 300 Mb/s , computadores , temos um satélite próprio, uma casa, comida, e lá fora tem uma estufa , onde vocês plantaram algumas coisas para comerem , tudo que for analisado aqui deverá ser mandado para o laboratório, nada deve ser exposto ainda para a sociedade la fora, ou seja nada de postar na internet, entenderam ? -falou ele.

-Sim chefe! -responderam todos.

Logo ele se partiu deixando os três naquela ilha, eles logo começaram a se entreter, começaram a conversar uns com os outros , pois não se conheciam , Jullyan pode mostrar seus dotes culinários, fazendo o jantar , eles estavam rindo das bobagens e histórias que  contavam, mas logo foram se despedindo e indo para seus quartos , Jullyan ficou assistindo suas série favorita "Supernatural". Ele pegou seu notebook para fazer pesquisas sobre aquele local pois não conhecia nada por lá, começou olhando as notícias sobre o formação daquela ilha, mas uma coisa chamou sua atenção, várias embarcações que navegavam próximo aquela ilha sumiam, levando ao desaparecimento de várias pessoas, ao todo já foram treze embarcações, com um total de quarenta e duas pessoas, era estranho, as autoridades escondiam aquilo, ele entrou no mapa do satélite para ver em coordenadas onde aconteciam o desaparecimento daquelas embarcações e o satélite mostrou , era perto do lado noroeste da Ilha , só que todos com mais ou menos quinhentos metros de distância da costa da Ilha.
O mistério e o ar de curiosidade entrou em seu corpo , ele queria entender , será que ali existia um "triângulo das bermudas Brasileiro" ? Essa era a pergunta que o entrigava, passou a pesquisar mais sobre aquele local mas se deu por vencido quando viu o horário,  eram 03:00 da manhã e precisava acordar cedo naquele dia, então foi se deitar e logo seus olhos foram vencidos pelo sono...
O sol raiou bem cedo , e lá já estava o Marcos contando suas piadas idiotas , o cheiro de torradas acordaram Jullyan que logo saiu de seu quarto , o café já estava servido , ele cumprimentou os outros rindo das idiotices de Marcos... Logo que eles se alimentaram receberam uma ligação do Sr. Erick , dando lhes o primeiro serviço,  tinham que aproveitar a maré baixa para explorar as ruínas na beira da praia,  coletar amostras analisa-las e enviar ao laboratório. Logo estavam eles indo para lá, era ao lado daquelas pedras que Jullyan havia avistado quando estavam a chegar na ilha, e la estavam as ruínas,  tinham diversas paredes com musgos e deterioradas , eram grandes , datadas com 1,92 metros de altura,  foram retiradas amostras de pedras, só que não haviam somente pedras ali , enterradas na areia la estavam ossos  pequenos ebgrandes que também foram retirados para análise, logo depois a maré já estava subindo então voltaram para casa, Marcos e Jullyan foram preparar a orta para plantar algumas sementes que eles tinham, Cammila como tinha experiência em fazer análises e em paleontologia foi analisar os ossos e as pedras daquelas construções,  depois que os resultados saíram ela se espantou.

-Meninos !!!! Rápido. -gritava ela em tom assustado.

Logo saíram correndo em direção ao pequeno laboratório que ela se encontrava...

-O que foi ? -interrogava Jullyan com um pedaço de madeira na mão.

-Onde está o animal asqueroso? -gritava Marcos com a frigideira em sua mão.

-Não é um animal. -respondeu ela.

-Então o que? -perguntaram eles.

-Olha só  isso ! Estão vendo os resultados. -apontou ela.

-É, eu to vendo um monte de números mas parece grego pra mim. -falou Jullyan.

-Olha só, as datas não batem, as amostras de pedras recolhidas datam de mais ou menos cento e vinte anos atrás, os ossos por si datam de no mínimo três a quatro anos... Sabe não bate , deve ter algum erro. -respondeu ela.

-Não, não há um erro. -falou Jullyan.

-Como assim não há um erro? -perguntou ela.

Jullyan pegou seu notebook e acessou o site de notícias junto com os satélites mostrando os casos de desaparecimento de embarcações nos arredores daquele local.

-Mas o que é  isso ! -exclamou Marcos.

-Ninguém sabe , eles estão escondendo isso da sociedade lá fora. -falou Jullyan.

-Sei lá parece que existe um tipo de local amaldiçoado. -falou Marcos.

-Olha só essa notícia!  Aqui diz que um barco foi literalmente atacado ao tentar retirar uma embarcação que afundou perto daqui, só que não souberam pelo que ,então tornaram essa área em área de domínio do governo, onde ninguém pode entrar... -afirmou Cammila.

-E agora nos mandaram para cá... -falou Jullyan.

-Querem que nós investigamos isso, a gente não pode enviar esses resultados dos ossos a eles, e nenhum resultado sobre essas embarcações desaparecidas , temos que fingir que nem sabemos sobre isso. -falou Cammila.

-Entendo , se souberem que a gente sabe , vão nos enviar lá e talvez pode acontecer conosco o que aconteceu com as outras embarcações. -falou Marcos.

-Cammila ! Então envie as análises das rochas e mais nada, ok ? -afirmou e perguntou Jullyan.

-Ok ,  vou mandar só das rochas. -respondeu ela.

Naquela tarde Jullyan foi a praia, assentou-se a beira de uma monte de terra que ficava mais alta que a praia, onde ele estava haviam diversos rochedos onde as águas batiam e recoavam de volta ao mar, ele estava com seu violão e só queria recordar os bons tempos que se passava com a música, começou a tocar uma de suas músicas favoritas que lhe faziam recoradar o passado e suas belas histórias de vida , a canção se chamava "chove chuva chove "  de João Bosco e Vinícius, ele começou a cantar,  sua voz era afinada e estava no tom certo, mas não dava para continuar pois estava incomodado,  sentiu a sensação de estar sendo observado , mas olhava ao redor e nada via , teve a sensação de que algo o observava entre meio as pedras , ele voltou a procurar mas nada encontrou... Logo após uma mensagem chega em seu smartphone,  era o Marcos chamando-o para ver o que tinha achado entre meio a mata , ele se levantou e virou de costas ao mar para ir embora , mas algo atrás dele pulou na água e sumiu, naquele momento um ar de dúvidas surgiu querendo saber o que o observava, então ele foi se embora....

Não me deixe cantar pra você.Onde histórias criam vida. Descubra agora