Introdução.

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A cada minuto ele aproximava-se mais e mais dela, com um sorriso sexy nos lábios, cara de safado, ela ficou com a respiração mais pesada só de imaginar o que ele ia fazer, a cada passo que ele dava em direção à ela, ela recuava um pra trás, até que... suas costas encontraram com a dureza do troço da árvore atrás de si, e à sua frente o corpo grande lhe prendeu tão próximo à ele que ela sentia o bater desenfreado do coração masculino.

Victoria: não ouse...- sua boca dizia uma coisa mais seus olhos e seu corpo gritavam outras palavras... me ame, quero ser sua outra vez, me beije.

Ele a puxou violentamente contra seu corpo, seu olhos não deixavam de admirar a boca dela, suas mãos passeavam por aquele corpo escultural que já tinha lhe dado tantos prazeres, sua mão involuntariamente acariciou a cintura, costas, rosto e finalmente ele tocou com seus dedos os lábios dela, ao longo desses treze anos ela tinha ficado mais linda, mais atraente, mais desejável, ela era à menina que um dia foi dele, e que ele fez mulher, ela era dele e sempre séria, até o final.

Até então ela estava hipnotizada, não podia ceder, não outra vez, sairia com o coração partido. Como se algum dia tivesse sido restaurado, por dentro ela riu da ironia, sempre o amou por mais que negasse, essa era a cruel realidade.
Ela tentou desviar mas já era tarde ele já tocava seus lábios com os dele, e a pressionou mais contra a árvore, ela não pensou em mais nada e retribuiu o beijo loucamente, abriu um pouco mais a boca dando passagem a língua dele, que quando tocou a dela causou um frenesi tremendo, uma corrente elétrica percorrer seus corpos.

Uma dor misturada com prazer atingiu os dois, era muito desejo, toda a paixão que estava contida por esse longo tempo, não adianta mais negar... ela o amava perdidamente.

Ele entrelaçou seus dedos nos cabelos negros dela e a outra mão passou nas costas femininas, ele a amava nunca a esqueceu. A beijou com vontade, seu desejo se fazia persistente. Ele intensificou o beijo, aquele local tinha tantas lembranças, foi ali onde tudo começou.

Ela rodeou o pescoço dele com os braços e o agarrou, pressionou mais seu corpo contra o dele num rompante de loucura soltou um gemido contra seus lábios, o que não passou despercebido por ele.

Há treze anos que não sentia aquela sensação magnifica que era ter a boca dele na sua, aquelas mãos percorrendo seu corpo, aquele cheiro de homem que era característico dele, durante longos minutos se deixou perder naquela doce sensação. Até que recobrou a consciência e o empurrou, dando-lhe uma bofetada.

Otávio: Eu te faço delirar de desejo e você retribui assim?

Victoria: Eu disse pra você não fazer isso! - O corpo dela tremia, e comprovou neste minuto o que vinha negando a anos, treze anos exatamente, ainda o amava desesperadamente.

Otávio: Querida nos vamos casar isso que aconteceu aqui ira se repetir muitas vezes... isso e muito mais- Ele a olhava desafiadoramente, sabia que ela iria relutar, mais ela seria dele outra vez, nem que isso fosse a ultima coisa que fizesse- Você me odeia Victoria? Ótimo estamos quites por que hoje, também te odeio.

Dias depois...

Sara: Ele pode estar se casando com você, mas é a mim que ele deseja- Falou com um sorriso triunfante na boca.

Há, que vontade de quebrar aquela cara cínica, Victoria ergueu o queixo tentando não se deixar intimidar.

Victoria: Pode ser, mas é comigo que ele dorme a noite é a mim que ele tem em seus braços. E é a mim que ele acorda na madrugada para fazer amor- Simplesmente se retirou sem dar mais atenção à cobra.

Que maldição suas palavras me afetaram mais do que pude imaginar, será que apesar da passagem dos anos, de tudo que ela fez, ele ainda segue à amando??? Será???? A dúvida me atormenta.

Devo continuar?

Será Ódio, Ou Amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora