Capítulo 17

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Estão todos preparados para o grande ataque ao Reino de Uri. Não deve haver sobreviventes. Fernanda ainda não entende o porquê de ter de existir guerra, pois um simples dialogo resolveria tudo.

Ela então se lembra da Terceira Guerra Mundial. A guerra atômica que destruiu dois terços da população, impedindo o progresso da humanidade. Essa guerra gerou uma crise que quase levou o ser humano à extinção. Tal fato não ocorreu graças a uma sociedade secreta que passou a dominar a população restante. Mas a mesma não trabalhava para o povo mais humilde, e ainda usou os AGAPes – surgidos nesse tempo – para matá-los. Mas uma equipe os derrotou e trouxe paz para a cidade de Laurásia, que mais tarde teria seu nome alterado para Godwana.

O exército de Elfumano Eregon se uniu à tropa dos vikings e piratas, pois a primeira pessoa que o rei quer ver destruída é a rainha Rose Langdon.

Ulisses todavia tem conhecimento do ataque iminente. Ele alerta a rainha e chama alguns de seus cavaleiros para o possível confronto. Vários navios vikings que comportam tanto seus donos quanto piratas. Os futuristas também estão presentes obviamente.

Todos estão preparados para o confronto. Quase todos. Penny não está preparada, e Doug percebeu isso. Ela é uma jovem que não consegue compreender por que eles devem combater os vikings e os piratas. Está certo que os vikings roubaram todas as riquezas do reino de Uri, mas a rainha em si já faz isso todo dia, e ela estava envolvida com os piratas. A guerreira tem dúvidas quanto a dignidade de Rose Langdon.

– Doug, o que você acha quanto as atitudes da rainha? – ela pergunta ao seu amigo.

– Nunca duvide da nossa digníssima Majestade. – ele responde.

Os dois chegam ao estábulo onde escravos que cuidam de seus cavalos de batalha. Escravos. Isso a faz recordar de quando teve sua vida salva por um escravo, ou de quando se consolidou com eles e permitiu sua fuga, mas agora os encontrará novamente em campo de batalha. E desta vez não haverá outra saída a não ser se confrontarem até a morte.

As terras de Uri se aproximam da vista do pirata Yuki, que as observa de sua luneta. Mesma estratégia já feita: guerreiros ocultos entre as rochas da praia. Algo previsível para o grupo que se aproxima. Antes de chegarem em terra firme, cada pirata ou viking calculou e apontou onde cada guerreiro pode estar escondido.

Apesar de todos os guerreiros estarem preparados para a guerra na praia, seu líder Ulisses não está presente, pois ainda cria estratégias com a rainha. O ciúme do guerreiro é visível, apesar de Rose fingir não perceber. Ela está ao lado de seu novo amado Alício, que fora obrigado a tirar suas roupas futuristas e usar trajes reais.

– O que você acha que devemos fazer? – perguntou Ulisses a rainha.

– Eles não podem fugir desta vez! Eles sequestraram seu filho Ulisses!

Alício somente observa a conversa, tenebroso.

– Então, achas que já está na hora de utilizarmos nossas armas mais fortes?

– Isso mesmo que devemos fazer!

Ambos se levantaram de seus assentos e foram pôr em prática seus planos para poderem confrontar tanto os vikings quanto os piratas – e quem estiver com eles.

Aquele dia parecia bem normal para Petrus. O tenente nem imagina que sua amiga está em outro tempo próxima a uma batalha sanguinolenta. Naquela data não houve registros de novos ataques da Rebelião, muito menos dos alienígenas. Estava tudo calmo.

Calmo demais.

Era como se os futuristas soubessem que naquele dia estava havendo uma grande batalha, porém em outro ano.

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