HELENA CARTERO remédio era péssimo, sentia enjoos o tempo todo e me sentia indisposta. Decidi não ir na aula hoje e dormir até tarde.
Quando acordei vou no banheiro e depois pego uma caneca de café e um pacote de biscoito recheado e me sento no sofá. Fiz maratona de filmes do Harry Potter, fiquei o dia inteiro sentada no sofá, só levantava para comer e ir no banheiro. De noite, após o jantar Alice me ligou e eu corri para o quarto para entendê-la.
— Fala, vadia!— disse.
— "Fiquei sabendo que vai rolar uma festa a fantasia na casa do Cristian. Vamos?"
— Lógico! Que horas?
— "Nove, os meninos também vão."
— Estou pensando em fazer algo.
— "Tipo o que?"
— Como um trote de Halloween adiantado.
— "Não estou entendendo. Vai escrever nas portas dos vizinhos chatos como sempre fazemos?"
— Não, será como uma vingança.
— "Uau, adorei. E é com quem eu estou pensando?"
— Sim!— rimos.
— "Qual é o plano?"
— Vocês vão saber na hora. Que fantasia vamos usar?— pergunto.
— "Ainda estou decidindo, podemos ir em uma loja de fantasias."
— Beleza, depois da aula.
— "Falando em aula, por que você não foi hoje?"— ela pergunta.
— Estava meio enjoada por causa do remédio e preferi ficar em casa dormindo.
— "Como se Helena Carter trocasse ficar na cama a ir para a escola."— comecei a ri.
— Tchau, chata!
— "Tchau, curupira, conversamos amanhã!"
Deleguei e peguei o copo de água ao lado da minha cama e o remédio, tomei e dormi. De madrugada acordei com falta de ar e meu peito doía muito, tentei chamar a mamãe, mas minha voz saiu fraca demais.
— Anna!— tentei chamá-lá o mais alto que consegui, o quarto da Anna é ao lado do meu e ela tem um sono leve.
— Lena? O que foi?— ela pergunta entrando no meu quarto com cara de sono, mas quando me vê vem rapidamente. — O que aconteceu? Você está bem?
Tento falar mas meus pulmões imploravam por ar e parecia que tinha um nó na minha garganta impedindo o ar de chegar até eles.
— Toma beba um pouco de água!— ela pegou o copo de água ao lado da minha cama e me ajudou a beber.— MAMÃE! PAPAI!
Ela se senta na beirada da cama ao meu lado e puxa minha cabeça para seu ombro, Anna passa a mão no meu cabelo e beija minha testa. Me senti mais calma perto dela. Como nossa relação mudou.
— Vai ficar tudo bem! Relaxa!— ela diz.—MAMÃE! PAPAI!— gritou novamente.
— Anna! O que está acontecendo, querida?—minha mãe entra no quarto e quando me ver lutando para respirar fica desesperada.— Lena, meu amor, fica calma. TOBIAS! Pegue ela, vou ligar o carro.
Meu pai me pegou no colo e me colocou no carro, me levaram para o hospital e me colocaram em uma maca, não lembro de muita coisa depois disso. Apenas que acordei em um quarto desconhecido com uma máscara de oxigênio, tirei ela.
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Para Sempre Ao Seu Lado
Любовные романыHelena Carter, 17 anos, mora com os pais e os irmãos em New York. Sempre foi uma garota com personalidade forte, não tem uma relação muito boa com a família, mas acredita que com os amigos e o namorado pode recompensar a ausência da mãe. Quando tud...