Halloween Sangrento

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Era noite de Halloween em uma pequena cidade nos EUA, um dos feriados mais esperados do ano pela cidade, todos esperavam que ele fosse ser calmo, mas esse ano não seria assim.

Um grupo de cinco crianças, no qual havia dois pares de gêmeos, ambos sendo casais O primeiro casal de gêmeos era o mais velho e mais baixo do grupo, eles possuíam cabelos preto curto, olhos castanhos escuros, pele morena. A menina estava fantasiada de Coelho Branco e o menino de o Chapeleiro, da história de Alice no País das Maravilhas, e os dois andavam de mãos dadas um pouco acuados. Já o segundo casal de gêmeos, que vinha na frente de todos,  incentivando-os a continuar: a menina tinha cabelos claros; a cor dos olhos era verdes azulados; o menino tinha cabelo castanho escuro; a cor dos olhos como os da irmã; a menina estava vestida de bruxa, com orelhas e cauda de raposa; o menino era um pequeno lobisomem. E a última das crianças vinha atrás dos gêmeos que estavam fantasiados dos personagens da história de Alice no País das Maravilhas, era um garoto loirinho, que apenas aparentava ser o mais velho de todos, por ser o mais alto deles, ele tinha olhos azuis e uma pele branca como neve, vestia uma roupa de detetive.

Juntos os cinco batiam de porta em porta em busca de doces, dizendo: "Doces ou travessuras!", a cada pessoa que abria a porta para eles. Assim, ao chegarem no final da rua, eles se viram em frente de uma casa grande; o jardim da frente tinha algumas decorações de esqueletos e tumbas. As crianças atravessaram o jardim e bateram na porta, esperaram alguns minutos mas ninguém abriu a porta:

— E agora? Batemos de novo?– Disse a criança de olhos azulados.

— Não sei, Santiago, a pessoa dona da casa pode estar ocupada e não ouviu as batidas, melhor a gente ir para a outra rua.– Disse o menino lobisomem.

— Vamos embora... Essa casa está me dando medo... Por favor, Kin, Mihos e Santiago!– A menina de Coelho Branco falou assustada, fazendo a bruxinha e o lobisomem revirarem os olhos.

— Minha irmã tem razão, vamos embora...– O Chapeleiro Maluco falou dando alguns passos para trás.

— Sofia e Drake, seus dois medrosos! Que mal pode haver nessa casa? É só nós pegarmos os doces e irmos  embora.– Os gêmeos olharam para a bruxinha como dois cães sem dono.– Ta bom!! Nós vamos embora...

Quando as crianças estavam prestes a sair, a porta se abriu, revelando um casal de idosos, ambos segurando uma tigela de doces e sorrindo gentis. As crianças olharam para eles e logo trataram de dizer:

— Doces ou travessuras!– Todos disseram juntos, os gêmeos fantasiado dos personagens do País das Maravilhas, porém, disseram um pouco baixo, por estarem com medo.

— Olha que crianças fofas, Benjamin!– Disse a mulher de cabelos grisalhos, pele um pouco enrugada e olhos verdes, para seu companheiro.– Elas merecem doces por serem tão fofas!– O homem apenas concordou com a cabeça e foi colocando os doces nas cestas delas.

Quando todos haviam pegado seus doces, o pequeno Chapeleiro viu que dentro da casa dos idosos, no corredor, tinha uma criança, um menino, para ser mais exata, ele também vestia uma fantasia de Halloween, era um pirata branco, meio transparente, tinha olhos inteiramente pretos e cabelo da mesma cor. Ele mexeu a boca devagar para ele, dizendo: "Corram". Isso assustou o pequeno, que fazendo-o aperta mais a mão da irmã:

— Ai, Drake! Não aperta tanto!– Exclamou a irmã, porém o garoto sequer prestou atenção, pois ele estava paralisado de medo.

— Algum problema, Chapeleiro?– Perguntou a senhora olhando para Sofia.

— Nã-não, senhora.

— Que bom.– Sorriu, mas ao em vez de acalmar a pequena, o sorriso a fez ter  uma sensação ruim.– Crianças, eu tenho bolinhos que acabaram de sair do forno, vocês querem?

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