⌜⌞ Capítulo Dezesseis ⌟⌝

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Não terminaram o filme por conta do imprevisto assustador daquela noite, e também porque Jisung disse que teria de ir para casa pois estava ficando tarde. Todos se despediram, e Mark decidiu levá-lo até em casa.

Foram andando, pois o bairro de Jisung era próximo ao de Jeno. Estavam em silêncio, não tinham muito o que dizer. Mark estava com o braço um pouco ferido, por conta do susto de Jisung. Já o mais novo estava meio envergonhado com aquilo tudo, então continuou em silêncio.

Assim que chegaram na casa de Jisung, Mark se despediu do garoto.

— Até amanhã, Jisung — sorriu de maneira fraca.

— Até. Obrigado por me deixar aqui. — agradecido, Jisung inclinou-se rapidamente.

— Está tudo bem. Pode entrar. — pediu. O mais novo hesitou, pois o certo seria Mark ir e depois ele entrar. Mas percebeu que aquilo seria de pouca importância e decidiu ir assim mesmo — Ah, Jisung! — Mark segurou-o pelo braço, o fazendo parar.

Jisung poderia chamar o que sentiu de choque, porque sua pele estava gelada e a mão de Mark, tão quente... Queria ter esse toque para sempre, mas o Lee o soltou e desfez a sua fantasia juvenil de ser abraçado por Mark.

— Sim? — virou-se para fitá-lo.

— Você... Ainda vai mandar cartas para Chenle? — quis saber Mark, logo após engolir em seco.

— Depende da resposta dele! Quer entrar e beber um pouco d'água? Creio que essa caminhada tenha lhe cansado a ponto de te deixar sedento. — Jisung foi gentil.

— Ahn... Não precisa, não. Eu estou bem — Mark deu um passo para trás e Jisung bufou.

— Vem logo, Mark! Podemos ler a carta juntos e então pensamos numa resposta a altura. — segurou-o pela mão e o puxou na direção da porta de entrada.

Na verdade, não havia necessidade alguma em tocá-lo. Mark o seguiria do mesmo jeito, como já havia demonstrado antes. Mas Jisung quis segurar por conta do seu calor e sentiu que era bom segurar a sua mão. Se houvesse alguém com quem ele pudesse andar de mão dadas, esse alguém era Mark Lee. Claro, isso porque ele nunca havia tocado nas mãos de Zhong Chenle.

— Tudo bem, SungBee — Mark concordou e fui guiado por Jisung.

Yellow Black | MarksungOnde histórias criam vida. Descubra agora