⌜⌞ Capítulo Dezessete ⌟⌝

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Jisung ligou as luzes da casa e jogou a mochila no chão - aproveitou que Omma não estava para reclamar. Abriu-a e arrancou a suposta carta vinda de Zhong Chenle. Estava sedento, mas a sua animação lhe tirava a vontade de beber água. De todo modo, tinha que ser rápido para entregar a carta para Mark. Seria bom não entregar no mesmo dia para o hyung, pois poderia levantar algumas suspeitas da parte de Chenle. Então preferiu fazer naquele momento.

Pegou o material necessário para escrever a sua carta e sentou-se na mesa com Mark.

- Mas, Jisung... Se você ainda nem sabe a resposta de Chenle, como vai escrever uma carta para ele? - Mark inclinou-se, analisando aquelas folhas de papel colorido e aromado.

- Eu vou responder de acordo com o que ele me escreveu - Jisung estava claramente animado.

Com isso, segurou a carta com um sorriso no rosto.

- Agora sim eu vou saber, Mark hyung - ele abriu a carta, com os olhos brilhantes.

Ele leu em silêncio, sorrindo para o nada e feliz consigo mesmo. Quando terminou, ele pulou de felicidade, correndo para todos os cantos da casa, gritando e rindo.

- EU DEIXEI ZHONG CHENLE ENCABULADO!!! - ele não parava de gritar.

- Quê? - Mark entrou em desespero, pegando a carta abandonada na mesa e a lendo - Puta que pariu.

Mark Lee não podia mais trocar, não tinha muito o que fazer a não ser xingar na mente e pedir humildemente para Jisung se acalmar.

- Como vou me acalmar? Ele ficou feliz com a minha carta! - Jisung sentou-se na cadeira.

- Jisung, eu... - Mark estava prestes a contar que fora ele quem escreveu, e que, na verdade, ele havia entregue a carta errada. - ... Estou muito feliz por você.

Jisung olhou para Mark.

- Muito obrigado, hyung, você é o melhor mensageiro do mundo! - Jisung o abraçou rapidamente - Agora precisamos nos apressar! Como irei responder? Ahn... Tem alguma ideia, hyung?

Mark ainda estava em choque. Se não fosse por aquela agonia toda na hora de entregar, ele teria entregue a certa e não alimentado os sentimentos de Jisung. Não sabia onde tudo aquilo iria dar, então pensou que seria melhor não dar corda. Porém, acidentalmente, ele regou a plantinha do amor e ela já havia crescido um pouco.

- Não - ele respondeu.

Apressado, Jisung agarrou a sua caneta favorita e começou a escrever.

- Você acha que eu devo escrever sobre o que mais gosto nele ou dar pistas sobre quem sou? - o garoto perguntou.

- Os dois - Mark respondeu, sem se lembrar que ele mesmo teria de responder.

- Estou tão animado! - Jisung batia os pés freneticamente no chão.

Mark se inclinou para ler o que estava sendo escrito. Seu coração estava a mil por hora, e ele queria gritar de raiva por ter sido lerdo o suficiente por ter trocado as cartas. Mas não teria erro, na próxima carta que escreveria com certeza ele teria que terminar com aquilo.

Yellow Black | MarksungOnde histórias criam vida. Descubra agora