Amelie Labonier

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Eu corria,corria da morte,corria sem parar,eu queria parar,descansar,dormir,eu queria não ter mais que fugir de minha mãe,a mãe que me quer morta.

Meus pés estão implorando descanso,mas se eu parar serei pega,algo que não quero,eu não quero a morte.

A menina corria em direção a luz,estava saindo da imensidão da mata.Corria como nunca,corria para ser livre,corria o máximo que pudera.

Quando estavas a sair,percebeu que o longo caminho dava a um penhasco.

Ela não aguentava mais,ela não queria mais viver assim,fugindo da mulher que a colocou no mundo como aconteceu nestes longos 16 anos,não aguentava mais os pesadelos e lembranças sobre quando encontrou suas duas tias mortas,com apenas 6 anos.

Só tinha um jeito de dar um basta nisto,só tinha uma saída,uma chance.Na qual ela não podia fraquejar.

Ela ergueu os braços ao chegar na ponta do penhasco e sentir o frio vento batendo em seu rosto,e se jogou ao desconhecido.Ela conseguiu a liberdade que tanto almejava.

Liberdade tem preço ?Onde histórias criam vida. Descubra agora