Capítulo 02

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Maite

Fiquei a tarde com meus amigos e namorado, depois, fui em casa e meu pai já estava lá.

— Filha como você está linda, seu cabelo cresceu? — Ah lá! Diego tentando mostrar que presta atenção em mim.

— Não pai, porque eu cortei.

— Hum, pintou? — Tenha santa paciência!

— Não pai, não fiz nada no cabelo, só cortei mesmo.

— E como vai os estudos? — Paizinho querido do meu core... O SENHOR TÁ ME IRRITANDO!

— Ótimo, beijo família to vazando. — Disse falseando um sorriso.

Sei muito bem que eles não veem a hora que eu saia daqui, para se atracarem.

— Mas filha, você mal chegou.

— Pai eu sei que você quer ficar com a mamãe, então não banque o querido comigo, amanhã nós almoçamos juntos. — Dei um beijo nele e comecei a me afastar. Eles não esperaram nem eu sair direito.

Que Droga!

— Não liga, ela anda respondona assim, quer por que quer lutar, mas eu continuo não deixando. — Ouvi minha mãe dizendo. Tive vontade de voltar e responder ela, mas depois de ouvir meu pai, precisava sair dali se não quisesse ficar traumatizada para o resto da vida.

— Não deixa mesmo. Agora vem aqui sua gostosa, porque estou morrendo de saudades. — Sumi dali o mais rápido possível para casa de Lucas. Assim que cheguei, dona Sandra já veio me encontrar.

— Oi minha filha.

— Oi tia, cadê a turma.

— Estão no maldito videogame.

— E não me esperaram? — Perguntei brava, entrando na sala. — Valeu por me esperarem, filhos da... — Lucas fez sinal com a cabeça e eu olhei para trás, tia Sandra passava. — Filhos de uma linda mãezinha. — Disse fazendo minha melhor expressão falsiânica. O que acharam da minha nova palavra? Inventei agora.

— To ganhando, aí é sua vez. — Lucas disse sem tirar os olhos da tela. Eu massacrava eles no videogame. Não dava nem para o cheiro.

À noite fomos passear na praça, vi Luiz e Fafa indo para o escurinho ficar. E Lucas estava pegando uma mina. Ui que ódio! Não suporto essas vacas que chegam perto do Lu. Mas foda-se o Lucas, eu vou aproveitar o meu lutador.

Estávamos no maior amasso, quando Arthur estragou tudo.

— Eu te amo. — Me afastei dele e revirei os olhos.

— Arthur, não temos idades pra amar ainda.

— Então você não me ama?

— Lógico que não, eu gosto muito de você, mas amar, acho que é meio cedo para um sentimento tão forte. — Arthur saiu bravo. Ué, eu só estava sendo sincera!

Foda-se!

— O que aconteceu? — Lucas se aproximou de mim ao ver Arthur bravo.

— Ele disse que me amava e eu disse que não, poxa só fui sincera, não temos idade pra amar ainda.

— Não liga. Vamos pra casa? — Ele disse me abraçando. Tá, o Lucas pode me abraçar!

— Vamos, só deixa eu mandar uma mensagem pra Fafa. Ah e tu tem que me passar a ficha da piriguete que tu estava se atracando.

— Bah, que ciumenta não? Tá eu te passo a ficha dela.

No dia seguinte fui pra aula e cheguei atrasada, vi que tinha uma aluna nova e Arthur já estava arrastando asa pra ela, cheguei perto dele.

— Acho que temos que conversar. — Fiz um esforço descomunal para chamá-lo para conversar, em plena oito da manhã. Mas porra, devíamos resolver nossos assuntos com maturidade.

— Não, não temos.

— Arthur, deixa de ser criança.

— Ei, você não acha que está atrapalhando? Nós estávamos conversando. — A voz irritante da guria nova agrediu meus ouvidos.

— Te conheço? — Encarei ela, cruzando os braços.

— Bianca. — Ela disse arqueando uma sobrancelha. Desgraçada, porque tinha que ser tão bonita?

— Ah, Bianca, não sei se tu percebeu, mas eu estava falando com ele, não com você e só pra ti saber, ele é meu namorado.

— Não, eu não sou, terminamos ontem. Ou você não lembra?

— Nossa como você é criança, tu que sabe, eu só fui sincera contigo ontem, mas ok. E a nossa amizade?

— Acabou.

— Beleza. — Saí de perto deles e sentei do outro lado da sala, me mantive forte, não podia chorar.

O sinal tocou e eu saí sem falar com ninguém. Cheguei em casa e meus pais estavam se pegando na sala.

— Mas que merda, porque vocês não criam vergonha na cara, se não querem ficar junto, parem com essa palhaçada, que exemplo vocês estão dando para uma adolescente? — Explodi.

— Filha desculpa, eu achei que tu não chegaria agora. — Minha mãe diz, abotoando a blusa.

— Eu não aguento mais isso. — Subi para o meu quarto, me tranquei e chorei, coloquei tudo que estava preso pra fora.

 — Subi para o meu quarto, me tranquei e chorei, coloquei tudo que estava preso pra fora

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Gurias, espero que estejam gostando.

Se estiverem gostando já sabem né? 

estrelinhas e comentáriinhos são sempre muito bem-vindos.

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UM AMOR QUASE IMPOSSÍVEL - COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora