Eu sou o próprio diabo!

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POV Lauren Jauregui


Eu estou mais que encharcada por causa da Camila, eu estava ignorando meus irmãos e apenas me virei para onde Camila estava brincando com seus filhos. O sorriso dela é tão lindo que eu provavelmente do a minha "vida" para ver ela sempre assim, ela parece uma criança brincando com seus amiguinhos, um jogando agua no outro, o sorriso no rosto de todos, e então nossos olhos se encontram, e algo dentro de mim parece bater mais forte, só algo dentro de mim bate... Meu coração... Impossível ser o que estou pensando. Estávamos nos encarando até que Pedro joga agua em seu rosto e ela quebra a nossa batalha de olhares.

- Tira o sorriso da cara ou então ela ira saber. – Dinah fala e só então percebo que estou sorrindo igual uma retardada para Camila.

- Saber o que sua idiota? – Falei me virando para ela e meus irmãos.

- Por que você sentiu dor Lauren? – Lucy pergunta e eu olho para ela com uma cara de incredulidade.

- EU NÃO SEI! Por que você pergunta para mim?! Vocês sabem o que aconteceu mais não querem me falar. – Sim, eles sabiam, mas por ordem dos meus pais eles não podem falar nada, e já que eu me estressei um pouquinho, continuei caminhando até ficar de frente para onde Camila estava com seus filhos, logo meus irmãos estavam sentados ao meu redor.

- Quando vamos voltar a treinar Lauren? – Troy me perguntou, ele estava sentado atrás de Ally, à mesma estava encostada nele.

- Pode ser mês que vem? – Perguntei vendo que Camila e seus filhos estavam saindo, ela logo os abraçou e caminharam até nós.

- Claro! – Ele falou.

- Por que você não esta com raiva da minha mãe? Você foi atrás dos três que deslocaram sua cabeça, por que dela você não foi? – Pedro fala se sentando junto com Camila e Angel, e eu e Camila o encara com as sobrancelhas erguidas.

- Como você sabe isso? – Perguntei ignorando sua pergunta.

- Eu fui um pouquinho na sua casa enquanto você estava "dormindo". – Ele fala como se nada fosse nada.

- Foi é?! Fazer o que lá? – Camila perguntou.

- Se você estava fora o problema não é meu. – Pedro fala e vejo o olhar de raiva que Camila esta direcionando a ele.

- Pedro eu não sei se você se lembra, mas eu sou sua mãe e você já está velho o bastante para saber que tem que me respeitar, então me respeite! – Eita poha, essa mulher deve ser uma fera na cama... PERA, QUE? Fumei sem saber, só pode!

- Desculpa mãe?! – Ele pede e fica quieto.

- Tudo bem! – Ela fala e vejo Angel encostando-se em Camila que começa a fazer carinho nela.

- E então... Por que vocês duas não se mataram ou pelo menos tentaram se matar quando se viram? – Veronica perguntou, ela estava fazendo carinho na Lucy que estava encostada no ombro dela.

- No dia em que ela acordou foi quando eu voltei, por um acaso nós nos encontramos, conversamos e esta tudo resolvido. – Camila falou resumindo tudo.

- E onde que você a encontrou? – Normani perguntou, eu sei o que ela esta pensando.

- Nesse lugar que vocês esta pensando. – Falei e vi todos arregalarem os olhos, até mesmo Pedro e Angel.

- Por que dessas caras? – Camila perguntou rindo.

- Você foi no meu lugar! – Falei e ela não entendeu. – Ninguém vai lá, é o meu lugar. É o meu lugar de pensar, meu lugar de respirar, meu lugar de "viver", e você é a única que foi lá. – Lhe expliquei e percebi que todos estavam nós encarando, mas eu nem ligava, no momento estou admirando o sorriso aumentado da Camila depois que ela soube que é a primeira á ir em um lugar especial.

- Vou dar uma volta... Quer ir comigo? – Camila se levanta quebrando os olhares e logo fala que ira sair, e quando ela me chama em vez de bater forte, algo para.

- Claro! – Falei e me levantei, logo estávamos afastadas de todos, nos não falamos nada desde então, apenas estamos andando, em total silencio, não era o tipo de silencio constrangedor, era um confortável, mas ela o quebrou.

- O nome: humano mutante e meio ridículo né?! – Camila falou o que eu chamo de frase mais aleatória do universo.

- Acho que sim, sei lá. – Falei, parei para pensar e meio que buguei.

- Já conheceu algum? – Ela me perguntou.

- Não. Você já? – Perguntei e vi-a sorrir de leve.

- Nossa... Já conheci tantos, matei muitos, virei amiga de poucos. – Ela fala e eu sorrio.

- Por que você parece que é do céu quando sorri, mas quando fala que já matou com tanta naturalidade parece que veio direto do inferno. - Falei sorrindo, e ela sorrir mais ainda.

- Se quando eu falo que já matei eu pareço ser do inferno, saiba que com essa sua conclusão... – Ela fala olhando para frente e para no meio da frase, até que finalmente me encara. – Eu sou o próprio diabo!

Eternally EternalOnde histórias criam vida. Descubra agora