Depois de mais um pouco de conversas,eles se despediram,pois começou à ventar frio,e nuvens baixas rondavam a terra.Para cortar caminho e chegar a casa mais depressa,Vivinha resolveu atravessar a praçinha.Apertando passo e empurrando a bicicleta,ia ressabiada porque sabia que nao devia passar por ali,principalmente a uma hora daquelas.
Estava na altura dos eucaliptos quando escutou um gemido.Vivinha sentiu um aperto na boca do estomago e disparou.Quando chegou do outro lado da praça,parou.Que gemido seria aquele?Seria alguèm doente precisando de ajuda?Imediatamente se lembrou das palavras de Adèlia:"Cuidado menina o perigo esta em toda a parte!".
Não viu niguèm por perto para comunicar o fato,e o gemido continuava vivo em seus miolos.
Ressabiada,deixou a bicicleta escondida atràs de uma moita de capim e voltou pela trilha.A cada passo,uma espiada para frente e outra para tràs;o gemido se repitiu,Vinha percebeu que vinha na direção dos eucaliptos.Redobrando os cuidados,aproximou-se e viu um homem caìdo .Ele estava encostado em um dos troncos de àrvores,tinha a pernaestendida e a mão em cima .Vivinha percebeu uma mancha de sangue.Sua primeira reação foi de pânico,mas o homem abriu os olhos e ela empalideceu;incapaz de sair do lugar.
--Machucou-se?-perguntou tremendo os pés á cabeça.
O homem fez em força para levantar-se,mas a perna certamente doeu muito por que o corpo caiu novamente para trás.Ele nao tinha forças nem para falar.Isso fez com que Vivinha se sentisse encorajada.
--Quer que eu chame um mèdico?
O homem respirava forte,esquisito.Não respondeu.Vivinha abrandou a vós e disse:
--Eu acho que você está com febre,e sua perna parece muito machucada.Se der tètano,você morre .Então vou chamar um médico.Viu?
O homem fez um lento movimento afirmativo coma a cabeça.Vivinha criou alma nova!
--Então,espere aí,não sai do lugar que eu vou correndo procurar uma ambulância!E disparou à procura de um telefone público.Em vinte minutos a ambulância chegava,e os enfermeiros levaram o homem na maca.Vivinha acompanhou-o até a ambulância e; durante todo o trajeto,o homem olhava para ela como se quisesse dizer muitas coisas.
--Você vai ficar bom logo, logo!-disse a menina enquanto os enfermeiros fechavama porta do veìculo.
Depois,a barulhenta ambulância partiu toda.
E Vivinha pôde,tranquilamente,voltar para casa.
