Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Existe uma pessoa de quem Rupert Holmes gosta. Ele segue as atualizações desse pessoa nas redes sociais religiosamente. Não é obvio que Rupert iria pesquisar sobre a vida de quem ele gosta? Qualquer um faria isso, não é nada para se envergonhar. Mas acontece que Rupert não quer que ela saiba pois é quase certeza de que ele seria rotulado como stalker.
Normalmente em relações Homem/Mulher, eles namoram ou decidem apenas ser amigos. Mas no caso de Rupert nenhuma se aplica. Ele é um homem de 26 anos e a pessoa de quem ele gosta também é um homem. Alexander Wilde de 27 anos.
Rupert não conseguia tirar os olhos dele, agarrado a uma coluna de ferro no trem a uma distancia de meio metro de Alexander que estava sentado preguiçosamente com fones de ouvido conectados a um iphone que ele segurava em sua mão direita enquanto na esquerda segurava uma mochila. Naquele mesmo momento olhando para Alexander ali tão distraído, ele se perguntava se o relacionamento que Alexander tinha com a garota que ele via sempre ao lado dele era só amizade ou algo sério. Mas ele não podia. Ele não podia muitas coisas. Mesmo assim isso não impedia que Rupert tivesse seguido Alexander para descobrir aonde o rapaz morava, e para sua alegria morava sozinho, e que tivesse voltado lá todos os dias no horário em que Alexander estava trabalhando para tentar adivinhar qual era a senha que Alexander usava na maldita trava eletrônica que ele botou na porta da casa. Por que diabos ele tinha um sistema de segurança tão sofisticado?. Rupert nunca conheceu alguem que tivesse colocado uma trava eletronica na casa que somente permitia a entrada com senha de 4 digitos. Desde então Rupert ia todos os dias até lá, com um punhado de talco que jogava no teclado ao lado da porta principal da casa e ia digitando senhas aleatórias e anotando em um caderninho de bolso todas as erradas para nao repetir no futuro. Por que ele fazia isso? nem ele mesmo sabia, mas precisava. Queria ver como era o interior da casa de Alexander, ver sua vida intima, ver o que ninguém mais via. Rupert estava ficando obcecado por essa paixão proibida. Ele mesmo via isso mas...ja era tarde. Ele estava perdidamente apaixonado por Alexander. Todas as noites se masturbava imaginando como era aquele cara sem suas roupas, como ele queria ver o interior do grande volume que sempre era marcado sob a calça do rapaz.
Foi no exercito onde Rupert conheceu Alexander pela primeira vez. Não, foi no segundo semestre do primeiro ano da faculdade. A faculdade que Rupert entrou dois anos atrasado. Foi lá que ele finalmente entendeu o que queriam dizer com a frase "amado por todos". Alexander era amado por todos. Ele era atencioso, educado, gentil e bem humorado. Sua gentil aura chamou todos para ele. Porém Rupert sabia melhor que ninguém que ele jamais estaria ao lado de Alexander. Alex para os mais chegados. Rupert queria tanto poder chama-lo de Alex...Aquele sentimento, aquele formigamento familiar começou a crescer dentro dele. Rupert ficava olhando disfarçadamente para Alexander se perguntando como será que ele era na cama. Numa dessas vezes Alexander olhou para ele pela primeira vez. Rupert disfarçou bem mas se sentiu como se tivesse lhe faltado o ar. Foi sua unica conexão com Alexander. Com apenas isso, Rupert ja sentiu que foi uma conexão.
