44 | The truth.

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Quando eu acordei pela manhã de ontem, Adam já havia saído para ir à escola e eu fiquei em casa o dia todo, sozinha, Já que Margot tinha um compromisso, ela não pôde ficar comigo.

Adam me mandou uma mensagem dizendo que haveria um treino de lacrosse por um longo tempo, pois foi comunicado de que haveria um jogo hoje. Então eu fiz macarrão instantâneo e tomei um pouco da sopa que ele fez ontem... até que estava boa. Eu queria ter conservado com Adam e com a minha mãe, mas acabei dormindo cedo, enroscada nos meus gatinhos. Eu senti quando Adam veio para o meu quarto de madrugada, como ele tem costumado fazer. Ele espera todo mundo ir dormir e vem. Depois, acorda mais cedo e volta para o seu quarto, pra ninguém perceber. Estamos com medo da reação, então fazemos as coisas às escondidas.

Ele deitou ao meu lado, puxou meu corpo encolhido e passou a mão pela minha cintura. Senti-me melhor imediatamente. Adam beijou meu pescoço e acariciou meu cabelo e disse:

⠀⠀— Está se sentindo melhor? —, Adam murmurou.

⠀⠀— Agora, sim. —, eu disse, meio sonolenta.

⠀⠀— Amo você.

⠀⠀— Eu também. —, eu quase que não disse, caindo no sono.
 
 
Hoje, pela manhã acordei sozinha. Bem, não completamente sozinha, mas com Dickens e Austen por debaixo das cobertas. Sim, os nomeei assim. Eles já estão enormes.
Tomo banho, e me visto como habitualmente: uso um vestido de um verde escurl, meia calça preta, meias coloridas, all star e um casaco cinza. Eu meu cabelo, para variar, fiz uma trança. E depois de colocar mais ração para meus gatos, desço para tomar café.

Finalmente vejo minha mãe. Foram poucos poucos dias longe dela, mas eu senti sua falta. Amo-a mais que tudo na vida. Então, eu a abraço forte.
 
 
⠀⠀— Bom dia, meu amor. — Mamãe beija a minha testa. — Se sente melhor, querida?

⠀⠀— Sim. Era só um resfriado. — Sorrio para ela. — Oi, Cody. — Aceno e ele logo arregala os olhos.

⠀⠀— Realmente falou comigo? — Ele parece surpreso.

⠀⠀— Acho que... acho que sim. — Assunto, pensando que, wow, eu falei com o meu padrasto.

⠀⠀— Bom dia. — Adam diz, adentrando à cozinha. Ele beija a testa da minha mãe, a minha e afaga as costas do pai. Em seguida, se senta.

⠀⠀— O que você fez com ela? Ela falou comigo. — Cody ainda está surpreso.

⠀⠀— Ela está bem falante, ultimamente. — Adam sorri para mim. — Talvez a fobia esteja começando a ser passado.

⠀⠀— Não acredito muito nisso. — Deixo sair. Eu realmente estou falando muito.

⠀⠀— Viu? Está falando. — Adam afirma. — Vou de bicicleta com você, tudo bem?

⠀⠀— Sim. — Afirmo.
 
 
Depois de tomar café, eu e Adam saímos de casa. Ele pega uma bicicleta amarela que eu não sabia que tinha. Eu quero beijá-lo, abraçá-lo, mas não posso fazer nada aqui.
 
 
⠀⠀— Dormiu bem? — Adam diz, quando já estamos um pouco longe de casa.

⠀⠀— Tem como não dormir bem com você? — Sorrio.

⠀⠀— O sentimento é mútuo. — Adam também sorri. — Desculpa por te deixar passar o dia sozinha. Nem acredito que eles marcaram um jogo pra hoje. — Ele revira os olhos.

⠀⠀— Você vai se sair bem. — Afirmo.

⠀⠀— Você nunca me viu jogar, né?

⠀⠀— Não acho lacrosse o jogo mais interessante do mundo e ver um monte de garotos sarados correndo atrás de uma bola não me parece um passatempo tão emocionante. — Sorrio. Adam ri.

O Silêncio Entre Nós Onde histórias criam vida. Descubra agora