o vermelho do cheesecake, o sufocante sol e o bálsamo de maresia

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As ondas colidiam contra a barreira rochosa, com o desejo de mostrar a beleza leve de seus grãos d'água à Yoongi, quando o mesmo mantinha seus olhos sobre a própria pele tão brilhosa à luz do sol. Por mais que ela se assemelhasse a mel, doce e vistosa, e fizesse abelhas confundirem o menino com belas margaridas, Min sentia-se amargo por dentro.

E quanto mais experimentava pedaços infelizes do cheesecake, qual deslizava por sua pequena boca como espinhos de vermelhas rosas, todos engolidos e afiados, mais o doce e o salgado dissipavam-se de dentro de Yoongi. A torta e sua cobertura escarlate vívida como a natureza piando em seu ouvido, mais fazia Yoongi morto.

O problema não era o garoto odiar o Estados Unidos, e seu doce-salgado preferido ter sido originado do país de bandeira azul, branca e vermelha. E sim, toda a composição de notas e letras tortas da torta torta. Quando chegava à rosada e maltratada garganta de Yoongi, ele podia sentir todos os sabores, que não mais podia saborear.

Ele sentia Hoseok. Quando os ares presenciavam situações em que sua boca queria abrir em formato de alegria, que endorfinas eram liberadas, que sua pele respirava livre de ares tóxicos e que seu coração criava com todas aquelas pétalas mortas das rosas, asas, libertando-se da sensação de peso, ele sempre sentia Hoseok.

Jung Hoseok estava em todo ponto, traço e reta de felicidade. Min Yoongi queria chorar. Queria que os espinhos chegassem logo à seu coração, órgão que mantinha esperanças de suas asas não queimarem como as de Ícaro.

A maresia melosa tentava confortar o menino de pele dourada, melando o já melado mel de Yoongi. Emanava seu tão significativo aroma, como se dissesse a ele: "Ei, as gotículas salgadas no mar, hoje, saltam tão alto quando batem na pedra, por causa de ti. E, eu mesma, originada a partir do movimento das ondas do mar, peço que nos veja".

As pequenas desejavam a tranquilidade do baixinho, afinal o jovem dos cabelos negros era a junção de todos os deuses gregos existentes; Apolo estava em sua pele, Poseidon em suas lágrimas, Afrodite em seu encanto natural e Min era o sonho mais delicado de Morfeu, macio como as nuvens que circundavam o Monte Olimpo, inocente como os devaneios que as crianças normalmente tem sobre seus futuros. As pequenas, filhotes da natureza, sentiam. Sentiam a luz triste vinda da alma do encolhido menino.

Porém, na tranquilidade, existiam as sombras floridas de Hoseok. A sombra do rosado não era negra como os cabelos de Yoongi, eram recheadas de cores, como o branco. E o apaixonado havia perdido todas estas cores. A tranquilidade tornara-se um vazio dolorido, como quando não sentimos o ar entrar em nossos pulmões ansiosos.

Min sentia-se pequeno. Ao mesmo tempo que seu amor por Jung estava por todos os lugares, o ego de Yoongi perdia-se em uma espécie de Labirinto de Creta. O sol, juntando-se ao doce-salgado do cheesecake, à maresia e suas gentis amigas, iluminava todos os poros do jovem de uma maneira nunca vista. Por meio de seus raios, ele dizia ao menino que mal alcançava o chão com os pés, sentado em cadeiras altas do bar: "Você ainda brilha, brilha como as estrelas que me fazem companhia e dentro de ti, planetas rondeiam-te".

Enquanto a água dançava para ele, enquanto o ar contornava seu rosto para glorificá-lo, enquanto a terra indiretamente mantinha a raiz, fraca, de seu lindo caule e enquanto o fogo desejava tocar-lhe, apreciando o menino apenas de longe, com cuidado em não queimar a já frágil flor, Min Yoongi deixava de comer o amado cheesecake. Abria uma garrafa de cerveja, a bebida odiada pelo mesmo, e ardia seus lábios com o líquido amarelado.

Assim ele não sentia mais o gosto de Jung Hoseok.



hellohaseyo ;-)
eu sou yoongicentrista!!!
nós rodopiamos em volta dESTE SOL
então eh isto~ eu tentei risos
me desculpem por qualquer erro!!

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