BLOCO B

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Nunca pensei que eu iria voltar a esse site com algo relacionado a Larry... mas, né rsrsrs.

Não há continuação nesse conto. Estou treinando minha escrita novamente e essa coisinha boba, fofa e docinho como mel surgiu.

Bom, chega de conversa, rsrs

Boa leitura.

revisão: 30/03/2018.

෴ ᚏ෴

Bloco B.

Louis soube que estava atrasado quando Jude, sua gata, pulou em seu rosto pela quinta vez. Ela estava apertada, e ele, atrasado para o trabalho.

Bufou, jogando seus edredons para o lado e se forçando a sair da cama. Levantar era a parte mais complicada de seu dia; seu corpo todo implorava para ficar mais alguns minutos aproveitando a quietude e calor de suas cobertas. Infelizmente, precisava trabalhar para sobreviver.

Jude agora o encarava ao lado da porta, miando e resmungando de forma desesperada enquanto Tomlinson se obrigava a andar, coçando o olho com sua mão direita.

- Calma, garota - resmungou sonolento. Em resposta, ganhou um miado agudo.

Ao chegar à pequena sala, Tomlinson abriu a porta de vidro que separava a varanda do cômodo. O local de fora não era grande - o suficiente para uma cadeira confortável e uma mesinha improvisada com caixotes de feira, um pequeno jardim vertical de ambos os lados e, do lado esquerdo, o espaço reservado para Jude, todo o lugar era protegido com uma tela, para a segurança de Jude e Tomlinson -, mas estava de bom tamanho para Louis e sua companheira inseparável.

A comida de Jude ficava dentro do apartamento, todavia, Tomlinson se recusava a deixar a caixa de areia do lado de dentro, era nojento. E fedia. Fedia muito.

Vestido com um suéter branco, short azul e meias de futebol, escorou-se no batente da porta de vidro, ao mesmo tempo que bocejava e coçava os olhos novamente, sabia que estava atrasado, mas não podia evitar de aproveitar os pequenos minutos de preguiça ao acordar. Foi nessa posição completamente vergonhosa, que viu seu novo vizinho.

Louis não era famoso por interagir com vizinhos, na verdade, já havia discutido com dois e até feito um se mudar após constatar que era o responsável por jogar bitucas de cigarros em suas plantas na varanda; tirando isso, sua convivência era normal. Porém, esse vizinho com certeza teria seu melhor sorriso todos os dias.

Ele havia acabado de abrir uma porta de vidro idêntica que Louis abrira outrora. Seu cabelo estava disposto num topete mal feito, suas roupas tinham um "que" de estranho e Louis tinha certeza de que, ou ele ditava moda em algum lugar ou a seguia assiduamente. Mesmo sendo apenas oito da manhã, o garoto utilizava óculos pretos, mas logo os retirou, encarando quem estava no outro bloco de seu mais novo apartamento. Louis.

Louis teve que segurar a respiração ao ver como seu rosto era bonito.

"Puta que pariu" foi o que sua mente processou quando recebeu um sorriso torto de covinha do indivíduo que, para ele, poderia ser considerado Afrodite com pênis.

Recebeu uma piscadela e então percebeu como estava ridículo aos olhos do homem do outro lado. Retirou a mão do rosto e fechou a boca, que estava aberta, acenou de forma simples e sorriu, antes de cruzar os braços.

Uma garota morena, que se parecia muito com ele, apareceu, chamando-o para entrar. O contato dos dois acabou no instante em que seu novo vizinho virou as costas para si e seguiu sua provável namorada.

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