Piranha

Prólogo

Christina Torres e Bryan Gonçalves são dois adolescentes que estão com tudo para conseguir uma festa com muito sexo e bebidas no lago Licton, que iria estrear no dia seguinte. Os jovens, junto a seus amigos não tiveram a paciência suficiente para esperar até o dia seguinte, queriam porque queriam inaugurar o lago para todos.

- É uma má idéia, devemos voltar para casa ainda hoje. - Christina falou para todos no carro ouvirem.

- É uma boa idéia, nós não vamos matar ninguém. - Exclamou Jack, soltando uma risadinha logo em seguida.

Os garotos estavam perto do lago, a alguns quilômetros dali, eles chegariam. Bryan teve de parar o carro, pois uma forte batida vez com que o vidro rachasse e deixasse sangue escorrer em seu rosto; havia uma placa, velha, antiga e que alertava muita coisa sobre o que estava por vir.

- Aviso peixes carnívoros no lago... - Danny havia falado, um pouco alto para todos ouvirem. - Este é o aviso que essa droga de placa nos deixou, e um belo estrago no meu carro! - O garoto falou irritado.

- Calma aí, campeão. Vamos consertar isso. - Bryan havia dito, ele estava mesmo ciente que conseguiria sair dali com vida, e que daria um jeito no carro. O garoto limpou seu sangue do rosto com uma toalha e voltou ao volante.

Eles subiram novamente, abandonaram e esqueceram da placa, enfim, chegando ao lago Licton, de águas azuis cristalinas com direito a um reflexo lindo da lua, seria mesmo uma noite inesquecível. Barracas montadas, fogueira acessa e cerveja para a noite inteira.

- Estou com medo daquele aviso, e se tiver mesmo peixes carnívoros aqui? - Ellen, amiga de Christine exclamou enquanto tirava sua roupa, já com o sutiã a amostra.

- Tudo bem amiga, era velho e não temos peixes feios com dentes afiados por aqui! - Christine soltou uma risadinha, logo correndo junto a amiga para dentro do lago.

Os jovens haviam mesmo ignorado aquele aviso, estavam felizes e confiantes, porém violando a regra de ir ao lago, pois ainda estava fechado em relação a abertura no dia seguinte. Antes, nos casos mais esquecidos de ataques de peixes no lago, a polícia da cidade de Vitória não havia mais dados sobre aquilo, e o caso estava encerrado. Os ataques haviam parado, depois de um bombardeio dentro do lago, apenas cavernas destruídas e muita carne podre havia restado.
As garotas estavam mergulhando e voltando a superfície várias e várias vezes, quando Danny jogou dois pares de máscara de mergulho para as garotas, elas usaram, e tiveram a imensa curiosidade de poder explorar uma caverna submersa que haviam descoberto naquele momento. Lá fora, os meninos bebiam e escutavam som muito alto, quase no ponto de desmaiarem.

- Cara eu tô ficando muito doidão. - Disse Bryan, logo após sua frase, o garoto caiu no chão e dormiu, tendo um corpo caindo em cima de si mesmo, os dois haviam dormido.

As meninas ainda estavam na água, tentando encontrar alguma coisa, e encontraram, várias garrafas de cerveja antigas, revistas, desodorantes e cadeiras quebradas. Christine resolveu subir para a superfície, deixando sua amiga lá em baixo. Ellen entrou dentro de uma túnel subterrâneo aquático, e alguma coisa havia mordido sua mão, uma coisa pequena e que tinha escamas, que ela mesmo havia segurado com a mão. Seu sangue espalhou e ela viu pela lente do aparelho milhares de piranhas a sua frente, a atacando e deixando a garota rasgada em pedaços, enquanto gritava, ninguém a ouvia.

- Queria transar com os meninos, mas eles dormiram... Ellen? - A garota riu, mas não obteve resposta.

Os peixes, agora famintos, levaram o esqueleto de Ellen até a superfície, em uma briga pelos restos da garota, eles partiram para cima de Christine, e um deles havia entrado na boca da garota, comendo sua língua e rasgando sua mandíbula, a impedindo de gritar. Seus amigos dormiam enquanto ela morria junto a sua amiga. As piranhas estavam de volta, dessa vez para valer.