— Uma vida inteira, huh? — murmurou a pergunta, me apertando mais à si. — Não sabe o quanto esperei para poder te abraçar assim. — falou no mesmo tom de voz de antes.
— Como assim? — indaguei.
— Você não foi fácil comigo. — se afastou um pouco, para olhar em meus olhos. — Foi realmente difícil fazer você me dar uma chance, uma que fosse. — sua mão livre acariciou meu cabelo. — Porém, aqui está você. Comigo, finalmente.
— É. — concordei. — Vai passar o dia aqui?
— O dia? — ele gargalhou. — Já são mais de 6:30.PM, meu amor.
Mas até agora pouco não eram três horas? O tempo realmente passou rápido.
— Oh. — foi a única coisa que disse.
Harry sorriu.
— Que tal se eu lhe mostrasse meus talentos culinários hoje? — ele indagou.
— Desde quando tem talentos culinários? — questionei, espantada por sua fala. Afinal, Harry não parecia alguém que tinha paciência para a cozinha. Paciência para mada, devo ressaltar.
— Bem, desde que minha avó me ensinou. — sorriu, mostrando os dois buracos em suas bochechas. — Mas, e então, quer?
— Por que não? — disse, vendo-o alargar seu sorriso.
— Ótimo! Até porque, eu faria mesmo se não quisesse. — murmurou, dando um pequeno beijo em meu nariz, fazendo-me dar um leve empurrão no mesmo e revirar os olhos. — Mas, antes, preciso tomar um banho. Pode me ajudar? — em seus lábios um bico se formou.
Uma sensação estranha tomou conta de mim, algo como... um pressentimento ruim. Na realidade isso tem acontecido com freqüência, estar com Harry é ótimo mas eu sinto como se não fosse certo.
— Você sabe tomar banho sozinho, Harry. — murmurei, tirando meus braços de seu quadril e colocando uma mão em seu peito e outra arrumando uma mecha caída de meu cabelo. — Não sabe?
— Você poderia me ajudar. — murmurou, risonho. Eu sabia muito bem a ajuda que ele queria, e não que fosse ruim, por Zeus, Harry era um Deus no sexo mas eu ainda sinto receio nisso. Sinto como se quando nós nos conhecemos algo ruim tenha acontecido. — Não?
— Eu... bem... — fervi meus neurônios pra achar uma desculpa que colasse. — Eu tô meio cansada, Haz... não muito no clima pra isso. — falei e o vi bufar baixo olhando acima de minha cabeça, com uma carranca no bonito rosto. — Desculpa...
— Tudo bem. — murmurou e se dirigiu ao banheiro.
Okay, acho que ele se zangou.
Revirei meus olhos, ao perceber o quão idiota eu tinha sido.
— Provavelmente essa sensação não seja nada, só algo da minha cabeça... — murmurei. — Ou talvez seja... Droga! Por que eu tinha que ter perdido a memória?! — desisti de tentar me lembrar de algo e resolvi sair do quarto.
Nesse tempo que estou aqui, só havia ido a cinco lugares: o quarto de Harry, a sala de estar, cozinha, sala de jantar e jardim. Não que a mansão dele não fosse grande, eu só não estive interessada em procurar... até agora.
Olhei na direção do banheiro, para ter certeza que Harry não sairia de lá, e, ao tê-la, segui até a porta e logo estava no corredor.
Segui pelo mesmo, sem um destino definido — até porque eu não conhecia praticamente nada lá. Minha curiosidade se atiçava a cada nova porta, mas como era esperado por mim, a maioria delas estavam trancadas,
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PSYCHOPATH | Harry Styles (EM HIATUS)
Fanfiction> ATENÇÃO: Esse livro é indicado apenas para maiores de 18 anos. Contém cenas sexuais e de violência que podem vir a causar gatilho em algumas pessoas. Se trata de um ROMANCE DARK, leia apenas se estiver ciente! Quando se diz "psicopata", o que v...