Este era um capítulo a ser postado no aniversário do Paulo, mas, como não deu, vai hoje. Aos poucos tento dar vocês o meu melhor povs do menino Paulo Bruno. E espero que vocês o entendam um pouco mais.
Acordo num susto repentino. O líquido vermelho forte meio engrossado está escorrendo por uma de minhas pernas e eu nem sei como aquilo começou.
Mas o quadro preferido da mamãe está em pedacinhos na ponta dos meus pés descalços.
Arde muito.- Viu o que você fez? -o meu pai grita descontrolado com a mamãe. Pega a minha perna e olha para o ferimento sangrento com pavor. - Fica calmo, filho. -retruca ternamente para mim.
Estou assustado e desesperado aguardando um momento para que eles parem e eu possa sair dali.- A culpa é sua, seu maldito!
Mamãe está chorando. Quero dizer para ela parar exatamente como ela diz para que eu pare quando eu tento jogar o video-game de Gus. Por favor, mamãe! - Nós estamos na merda, em ruína, enquanto aquela desgraçada vira o ano de Gucci? Armani? Você só pode estar brincando! Seus filhos ao menos tiveram uma ceia de natal, seu sem-escrúpulos!
- Você é louca! -o papai chuta a mesa de centro e eu me encolho no sofá, abraçando o meu corpo com as mãos. Temente demais. - Eu estou cansado, Alícia. Estou caindo fora!
Meu dodói está ardendo e papai está indo em direção a porta de nossa casa, nervoso. Mamãe se ajoelha no chão e está segurando uma das pernas dele. - Você não pode acabar com a nossa família! Não por uma puta! -implora.
Papai a empurra, fazendo-a cair abruptamente no contra o piso pesado de mármore. Ela põe as mãos na cabeça, muito triste. Acho que machucou.
- Você acabou com a nossa família muito antes de Lorena aparecer!
Eu fecho os meus olhos, desejando que tudo aquilo não passe de um sonho. Um pesadelo, na verdade. Belisco o meu braço, meio trêmulo, mas nada parece despertar.
Só tenho coragem de abrir os meus olhos quando sinto um cutucão em minha cintura. Viro para o lado e Mariano está olhando assustado para mim - VEM, PAULO! -ele diz num sussurro. Procuro a mamãe e ela saiu pela porta atrás do meu pai.
O meu irmão de 8 anos me estende a mão e eu a aperto, seguindo com ele até o nosso quarto de carrinhos.
Ele empurra o puff até o banheiro do corredor e se apoia na pia, pegando algodão e um remédio que eu mal sei soletrar o nome mas que arde mais que o meu dodói.- Aí.
- Não chore, por favor. -ele murmura. - Isso vai melhorar o seu machucado, irmão. Eu prometo que vai ficar tudo bem! -ele me abraça e beija a minha testa e eu já não sei se ele está falando apenas sobre o dodói.
- Hey, amor.
Acordo com a Katrina em cima de mim, olhando para o meu rosto com aquela expressão meio preocupada que lhe deixa com lindas ruguinhas no centro da testa.
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KATRINA | DYBALA ✨
FanfictionPaulo nunca se importou com nada além de sí próprio; o destino o faz repensar suas atitudes após um acidente de trânsito. Copyright © 2017 | Jéssica Schweinsteiger.