(Romance adulto recomendado para maiores de 18 ANOS por conter cenas de sexo explícito, imagens picantes e linguagem inapropriadas)
Lembrando que de acordo com o Art. 184 (Crime de Violação aos Direitos Autorais) copiar essas ideias sem a permissão...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Minha avó sempre foi uma mulher a frente do seu tempo... Sempre vaidosa, tanto que não me lembro de já tê-la visto sem um batom ou com as unhas por fazer.
Ela dizia assim: _Minha menina, nós devemos sair de casa preparada para tudo. Inclusive para encontrar um grande amor.
Sempre romântica, assim era sua essência. Mas quem a conhecia sabia que esse romantismo sempre brigava com sua essência desbocada. Aquela que falava tudo o que vinha na mente.
Uma vez ela me falou assim: _Querida, os homens de hoje não se preocupam com os pequenos detalhes e sempre se saem mal... Tá aí o nosso clitóris que não me deixa mentir!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lembro de ter caído no chão do tanto que eu ri ao escutar isso. Grandes saudades do que ela era... Tão espontânea, tão livre, tão ela... e tão minha!
Todos falavam de como nós éramos parecidas, diziam que eu era a sua versão jovem... Éramos tão unidas, mas não quer dizer que em nossa relação não existia atritos. Quando o assunto era o meu futuro ela era dura e nada mudava seu pensamento em relação a minha profissão, era fato, eu iria seguir seus passos.
As lembranças das vezes em que estudava chorando me vem na mente, não era o curso que eu queria. Eu sempre achei que ao crescer seguiria algo voltado à arte, seja qual fosse: cênicas, música, dança...
Mas minha avó era firme e impassível, eu iria seguir a carreira dela e assim aconteceu. Hoje em dia é fácil falar sobre esse período difícil... Eu não tive dificuldades para achar emprego quando me formei, já que a minha avó era dona da própria clinica desde que eu me entendo por gente. Lembro das vezes em que ela me levava e eu ficava observando as pessoas que frequentavam aquele lugar.
Lembro das crianças com distúrbios, seja na alimentação, na fala, na socialização... todas tinham praticamente o mesmo semblante. Mas quando elas entravam no consultório da minha avó, era como se outra pessoa saísse de lá e ali eu sabia que ela tinha um dom, ela era incrivelmente boa no que fazia.
Me formei com as melhores notas, não podia ser diferente, já que eu morava com a melhor professora do mundo... E me tornei a Drª Pandora White, Psicóloga Clínica. Em todos esses anos que trabalho na clínica, tive que viver com o fato de ser vista como a sombra da minha avó. Mas eu não baixava a minha cabeça e conseguir impor o respeito que tenho até hoje.
