Apertei a campainha, bufando, meu pai disse que não vai mais me dar todas as informações sobre o caso do Gap Dong já que eu estou levando isso para um lado pessoal. Só porque eu disse que uma psiquiatra seria inútil. Mas é verdade, pra mim ela é inútil, eu não preciso de uma psiquiatra pra solucionar um caso quando eu tenho a Internet que está ao meu dispor. E outra, na época que eu estava no primeiro eu queria ser psicóloga, e é óbvio que me interessei por psicopatas e parti para o lado da psiquiatria e estudei todos os serial killers e psicopatas doentis que encontrei na internet, não preciso de uma psiquiatra, eu já tenho as minhas próprias experiências e habilidades pra poder entender o que esse psicopata está aprontando. Eu e a Mallya vamos solucionar esse caso antes que aquela psiquiatra idiota! Mesmo sem a ajuda do meu pai pra me dar informações. A porta abriu e BamBam me cutucou fazendo-me despertar de meus devaneios.
- Oi, que bom que chegou, vamos por mais informações naquele mural. - Disse Mallya me pegando pelo braço e me puxando pra dentro - Ah e, oi BamBam. - Ela disse e então voltou a me arrastar para o seu quarto.
Cumprimentei o pai dela e o Jaebum que já estava indo até o BamBam para os dois se unirem e jogarem vídeo game. O pai da Mallya parecia estar de bom humor hoje, ele pelo menos não olhou pra nossa cara fazendo um olhar ameaçador de morte e disse que se não nos comportassemos ele faria com que nós nos comportassemos. Ele apenas correspondeu um "Boa Tarde".
Eu e Mallya não perdemos mais tempo e subimos as escadas correndo em direção ao quarto dela.4 horas depois
Levantei os papéis na frente do rosto bocejando mais uma vez. Tínhamos encontrado muita coisa depois que eu contei pra Mallya tudo o que meu pai tinha me falado no almoço, mas ao mesmo tempo não encontramos nada que fosse suficiente, haviam algumas lendas sobre as flores e suas cores, e descobrimos mais sobre o significado de cada uma delas, mas eu queria um pouco de ação e Mallya também já que comia seu lanche com uma cara de preguiça. Dei minha última mordida no meu lanche e encarei o mural que ficava perto da cama da Mallya. Estava tudo em vermelho, e o mural inteiro estava preenchido com coisas sobre o caso do Gap Dong, haviam fotos das famílias e amigos das vítimas, mas nada de muito suspeito, e os documentos com os depoimentos de cada uma das pessoas que eram próximas as vítimas estava sobre a escrivaninha na minha frente, tomei o que faltava do meu refrigerante e Mallya olhou pra mim mordendo seu lanche.
- Encontrou mais alguma coisa?
- Nada que fosse claro o suficiente pra termos uma ligação concreta com a vítima do terceiro caso e o significado da rosa vermelha. - Respondi coçando os olhos, lá fora estava começando a anoitecer e eu tinha que voltar pra casa por causa daquele toque de recolher idiota.
- E se a gente fosse investigar mais a fundo, no local da morte? - Perguntou Mallya deixando o lanche no prato que estava na escrivaninha e eu me ajeitei na cadeira.- Meu pai falou que tem uma casa abadonada lá perto do campo nos fundos da escola, os detetives suspeitaram que talvez o assassino tivesse matado a vítima lá e depois posto o corpo no campo, mas pelo que parece não havia nenhum sinal de absolutamente nada lá dentro.
- Mas e se tiver? Eles não sabem do que a gente sabe, e se houver uma mensagem sobrenatural lá? - Indagou Mallya e eu me levantei da cadeira num pulo retomando meu ânimo.
- Está pensando no que eu estou pensando? - Perguntei e ela tirou o celular do bolso. Ela já sabia que meu pai estava com complexo de protetor e me privando de informações.
- Estou.Liguei para o meu pai e avisei que eu e BamBam dormiriamos na casa da Mallya, estava ficando escuro e já que ele queria que obedecessemos o toque de recolher, o ideal seria não sair da casa dela agora porque estava perigoso, e amanhã a gente voltava pra casa pra ir pra escola normalmente. E ele caiu como um patinho. Que expressão mais feia, coitado do pato! Voltando ao que eu dizia: Não que eu goste de enganar meu pai, mas as vezes é necessário tomar atitudes drásticas pra salvar uma vida. E quem sabe temos chance de descobrir algo relevador para evitar o quarto assassinato.
BamBam foi dormir no quarto do Jaebum, eu me acomodei no quarto da Mallya e quando o pai dela chegou ele foi direto pra cama, sem nem se importar de que dormiriamos aqui.
Depois que eu e Mallya já estávamos tomadas banho, vestimos roupas boas pra caminhar e correr, e que fossem muito discretas para não chamar atenção indesejada. E como eu não tinha trazido roupas usei as da Mallya mesmo, sorte a minha que tínhamos praticamente o mesmo tamanho. Trajando calças jeans escuras, botas de couro, e moletons com capuz, pulamos a janela do quarto da Mallya e pegamos um táxi, destinado a escola.
É hoje que pelo menos alguma coisa à mais a gente descobre.
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PRISON I
FanfictionAlícia desde pequena tem muitos pesadelos, é uma menina curiosa que investiga todos os crimes que ocorrem em sua cidade( o que ela acha que causa seus pesadelos). E as investigações sempre são feitas junto de Mallya, sua melhor amiga. Porém, no caso...