Prólogo

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Notas do Autor:
Olá, galerinha. Esta será realmente a minha primeira estória aqui, onde eu vou me dedicar e finaliza-la, prometo.

- Não aceito plágio! Caso queira "inspirar-se" na minha estória, fale comigo antes, caso não irei denunciar sim.

- A estória terá bastante cena de sexo, não agora no começo, um pouco mais a frente. Se não gosta de cenas hots, pode pular ou não ler a estória, mas aviso logo:  é uma fanfic com muitas cenas hots, por isso a classificação.

- Todos os personagens tem a personalidade criada por mim, nada aqui é real.

- Dedico essa estória a algumas pessoas: @JadyEduarda que me ajudou desde o primeiro momento e insistiu para que eu postasse, mesmo quando me neguei milhões de vezes. A @whoslep que betou todos os capítulos da estória e me ajudou em cada ideia. A @afzjustin que fez a capa e o trailer, sem contar que é a minha fiel. Meninas, muito obrigada!

- Prestem bastante atenção nas datas.

Sem muita enrolação né!

Prólogo

"Mas só por que queima não significa que você vai morrer. Você tem que se levantar e tentar." (Pink - try)

20 de fevereiro de 2014. Greenwood – Mississippi.

Harlow Finlay POV

Dois anos atrás...

— Harlow! — a voz grave de Matias me pareceu estressada. Meu corpo ficou tenso na hora. Tudo começaria de novo e eu não estava pronta para mais uma sessão de tortura — Harlow! Venha já aqui, sua putinha.

Pensei em me trancar no quarto, mas lembrei que ele tinha tirado a chave da porta para ter livre acesso ao meu lado seguro. Quando ele tirou a chave, fez várias visitas noturnas ao meu quarto e eu não podia fazer nada. Estava mais que entregue a ele.

— Harlow! Se eu subir será pior. — gritou, a voz ficando mais grossa — Se eu chegar até você será muito pior, vadia. Então venha logo.

Matias tinha chegado mais cedo em casa, ou seja, eu seria torturada por mais tempo. Olhei para o relógio e vi que eram oito da noite. Ele devia estar no trabalho a essa hora.

Meus olhos arderam pelas lágrimas quando me levantei da cama. Arrumei a camisa para ela cobrir a minha barriga e metade da minha bunda que estava coberta por um curto short jeans. Infelizmente, minhas pernas eram muito longas e grossas para as roupas vendidas no brechó perto da minha casa.

Cruzei os braços atravessando o corredor com os pés descalços. Ouvia o barulho da televisão ligada. Na sala, Matias estava sentado na poltrona fumando um cigarro. Um sorriso cresceu em seus lábios e ele se levantou.

— Pensei que teria que te buscar lá em cima. — jogou o cigarro no chão — Tire! — neguei com a cabeça. Eu não aguentaria mais uma dessa — Sua puta de merda! Você sabe que eu poderia ter largado você debaixo de uma ponte dois anos atrás, o mínimo que você pode fazer é me agradecer por ter deixado você ficar na minha casa.

Morar debaixo da ponte não me parecia tão ruim todas as vezes que ele jogava na minha cara que me deu abrigo. A morte também não me parecia ruim. Algumas vezes eu pensei em me matar, mas ficava aterrorizada e desistia. Já tentei fugir, mas Matias trancava todas as portas e as janelas tinham grades. Sem contar que, para onde eu iria? Ainda estava juntando dinheiro com o serviço de babá que Matias tinha arrumado para mim; os pais deixavam as crianças na nossa casa enquanto eles estavam no trabalho.

Para quem via de fora, éramos apenas uma família forte. Uma enteada e um padrasto que estavam superando a perda da mãe e da esposa. Mas não era bem assim. Matias me odiava desde sempre, quando minha mãe morreu, ele percebeu que eu podia ser útil para outras coisas: satisfazer seus desejos sexuais. A primeira vez foi horrível e dolorosa, agora eu conseguia me controlar mais.

Ao seu encontro || Justin BieberOnde histórias criam vida. Descubra agora