Sonhos retornam

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Ariane acabou adormencendo na sala, estava exausta o dia na delegacia tinha sido corrido e cansativo. Vários crimes estavam ocorrendo pela cidade e ela tinha que dar conta de tudo.
- Ari eu te amo. - Ela vê Victor andando em sua direção. Cada passo que ele dava ela se afastava.
- Não ouse me tocar.
Victor sorri.
- Você adora quando a toco.
Ela olha para todos os cantos, havia apenas neblina. Uma risada ecoou pela floresta fazendo a mesma colocar a mão nos ouvidos tentando abafar a risada. A risada foi aumentando, várias risadas maquiavélicas. Ela cai ao chão.
- Para!! - Grita, mas as risadas continuam cada vez mais altas.
Victor aparece na sua frente e estica suas mãos.
- Venha comigo. - Ela não pode ver seu rosto, um luz forte a impede de ver.
- Não há saida. Venha comigo.
Ariane se levanta e sai correndo pela floresta, sua cabeça gira. Tudo parece rodar. Risadas atrás de risadas. Várias mãos saem do meio da floresta, garras afiadas a cercam. A seguram, a apertando e a cortando. Elas puxam seus cabelos, e arrancar mechas. Ela grita, mas não vê ninguém além daquelas mãos horrendas.
Acorda suando e ofegante.
- Que merda foi isso?
Hanyel estava descendo as escadas para ir trabalhar quando viu que ela estava assustada. Ele correu até ela.
- O que houve Ari? - Pergunta vendo que ela estava tremendo. - Está pálida.
- Tive um pesadelo.
- Pesadelo?
Ariane assente.
- Com ele?
Ariane aperta a almofada que está em seu colo.
- Sim. Mas isso não é o que me assustou. Mãos estavam tentando me matar.
Hanyel a abraça.
- Calma.
- Hanyel acho que eles estão novamente por aí.
- Também acho. Mas não se preocupe isso foi só um pesadelo. Aquele maldito está morto.
Hanyel acaricia seu cabelo e beija o topo da sua cabeça.
- Sim, ele está morto. Acho melhor eu ir me arrumar tenho que ir pro trabalho.

Horas depois Hanyel sai de casa indo pro Colégio.
- Nem depois de morto a deixa em paz. Maldito.
Suas mãos seguravam forte o volante.
Hanyel odiava Victor, ele não suportava lembrar dele. Se ele fosse vivo não deixaria que Ariane ficasse com ele depois de tudo o que aconteceu. Claro ele o admirava, por ter salvando ela, levou vários tiros para salvar a garota que tanto falava que amava. Mas mesmo assim nunca o engoliu.
Estaciona o carro, e deixa o alarme ligado quando sai. Professor Gabriel de inglês estava entrando no Colégio e parou para espera-lo.
- Bom dia, professor Hanyel!
Ele representava seu antigo professor de inglês, que deveria estar aposentado. Hanyel achava Gabriel simpático e elegante.
- Bom dia professor Gabriel. Como vai?
- Vou bem e você?
Hanyel sorri.
- Vou bem. E conseguiu se acertar com seu marido?
- Sim. Ele soube que aquela vadia daquela Natasha estava tentando nós separar.
- Que bom. Mas você era algo dela?
- Sim. Ela é minha ex, nunca suportou a idéia de eu ter a deixado para ficar com Rogers. Na verdade ela é preconceituosa.
- Odeio pessoas assim. Pensam que são melhores e tals. A fazer de tudo para machucar as pessoas que elas acham que são inúteis para o mundo. Desnecessário, todos somos iguais.
Gabriel coloca sua mão no ombro de Hanyel.
- Se todos pensassem como você o mundo seria melhor.
- É. Talvez.
Os dois se despedem e Hanyel segue para a sala dos professores e pega seu livro de chamada do 2 ano do ensino médio.
- Lá vamos nós. - Fala e assobia.
Quando entra na sala, os alunos estavam em seus lugares conversando como sempre.
- Bom dia classe!
- Bom dia professor! - Todos falam em uníssono.
- Bom, abram o livro na página 149. Iremos falar sobre genes. É chato mais é preciso.

O sinal toca para a próxima aula.
- Bom gente, deu por hoje. Respondam essas perguntas e me tragam amanhã.
- Quanto vale professor? - Um garoto loiro pergunta.
- 3,0.
- Aaaa sim.
- Nada de copiar do colega, senhor Wilson.
- Ok professor.
Hanyel acena para eles e sai da sala indo na direção da sala dos professor. Ele se senta e coloca sua bolsa sobre a mesa.
- Mais três aulas. E duas a tarde.
Hanyel começa a planejar as próximas aulas. Acaba ficando focado e esquece por um momento os problemas que o cercavam.

-

- Então entenderam ou preciso ser mais clara.
Bianca discutia com seus alunos.
- Sim.
Os alunos estavam jogando bolas de papéis quando ela entrou na sala. Uma delas a atigiu no rosto.
- Da próxima levarei o responsável para a diretoria. Ou talvez a turma inteira.
Uma aluna ergue a mão.
- Mas nem todos estavam nessa.
- Tem razão. Mas por culpa de uns todos pagam, Angelica. Agora se acomodem vou entregar as provas.
- Aaa não professora. Prova?
- Sim, Daniel.
Ela coloca suas coisas na mesa e começa a passar as provas. Quando termina se senta e espera que eles entregar.
Ela fica olhando e nota que a sala era dividida em três grupos. "nerds isolados" "Os playboys", "As falsianes". Isso faz ela se lembrar do seu passado. Ela sorri olhando para o grupo nerd.
- O que foi professora?
A garota loira chamada Bárbara pergunta.
- O quê?
- A senhora estava rindo. - Anne fala.
- Está sonhando com o namorado né? - Herry brinca.
- C-Claro que não gente. E não me chamem de senhora, sou muito nova. Voltem a fazer a prova. - Ela ri pros alunos.
Depois de 40 minutos o sino toca anunciando que era hora de ir para a próxima aula.
- Bom. Trago amanhã os resultados de quem terminou. E quem não terminou termina amanhã.
- Tudo bem.
Ela recolhe as provas, e o outro professor esperava para entrar.
- Só um minutinho professor.
- Pode ficar a vontade.
- Pronto. - Ela guarda as provas e pega suas coisas. Saindo e deixando a turma com o outro professor.

-

Ariane vasculhava alguns documentos de um assassino profissional.
- Que maníaco. Matou as três mulheres que fora casado.
Ela se levanta. Ficando de costas para a porta procurando mais relatórios sobre o caso no armário.
Alguém bate na porta.
- Entra.
Ela diz sem se virar para ver quem é. Leonard entra na sala e gira a chave os trancando lá dentro. O dia estava calmo. Não tinham recebido nem uma ocorrência.
Ele vai até ela. Colocando as pastas que ela havia pedido em cima da mesa. E se senta na beira da mesa. Ariane se vira para ele.
- Porque passou a chave na porta?
- Não quero que nos incomodem.
Ariane sorri.
- Tarado. Não vou me entregar a você aqui.
- Eu sei. - Ele a puxa para cima a colocando no meio das suas pernas. - Mas isso podemos.
Ele entrelaçou seus dedos em seus cabelos a puxando para si em um beijo faminto. Ela retribuiu. A falta de ar o obrigou a se afastarem.
Leonard olha para o seio dela, havia uma tatuagem que ele nunca notará. Seus seios eram empinados e médios.
Ariane nota seu olhar e fecha mais um botão.
- Leonard você está muito tarado ultimamente.
- Ninguém manda se vestir assim.
Ambos riem e ele a puxa a beijando. E acariando suas coxas. Os dois estavam ofegantes.
O telefone toca.
- Aff. - Ele reclama.
- Tenho que atender.
Ela vai até o telefone.
- Delegada há um ladrão que foi supreendido pela Polícia aqui na recepção para ser interrogado.
- Mande traze-lo Camila.
Ela desliga o telefone e volta para Leonard.
- Temos que trabalhar. - Ela da um selinho nele. - Faça seu melhor e me terá.
Ela abre a porta e o ladrão algemado entra com dois policiais.
- Esse indivíduo estava assaltando um mercado.
- Senhora, meus filhos estavam passando fome.
Ela se senta.
- Leonard, anote tudo o que dizer.
Ele assente.
- Senhor, você foi pego no ato. Mesmo que o senhor esteja roubando por necessidade não há como libera-lo.
- Mas senhora... Meus filhos...
- Pensasse eles antes de fazer qualquer coisas. Já tem alguma passagem?
- Não é a primeira.
Ariane continuou o interrogando. Ela vê um vulto passar atrás do rapaz, mas não diz nada. Continua o que estava fazendo até ir para casa.

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