Capítulo 1

44 7 8
                                    

Era mais um dia de primavera, um dia como os outros... mas para Liza era um dia entediante.

Ela precisava de algo eletrizante. Foi daí que ela teve a grande idéia de chamar seu melhor amigo, Max.

- Aonde pensa que vai, mocinha? - pergunta mãe de Liza, uma mulher orgulhosa com o que faz, mas atrás de seu rosto lindo existe uma mulher cansada, independente.

- Na casa do Max.

- Querida, acho que você esta ficando muito tempo com esse garoto...

- Mãe, pode confiar em mim. Agora, eu posso ir? - perguntou Liza impaciente.

- Pode ir, só não demore.

- Pode deixar, capitã! - falou Liza já saindo de casa.

Enquanto ela andava, podia sentir a brisa fria em seu rosto com o sol da tarde do jeito que Liza adorava. Seus cabelos sedosos voavam com o vento que vinha em sua direção, ela ficou tão dístraida que não percebeu que vinha alguém.

Os dois acabaram se esbarrando.

- Não olha por onde anda não, garota?

- Desc... - Liza dá uma pausa para se levantar e olhar na cara da pessoa que havia esbarrado.

Ela não ficou muito surpresa ao ver quem era.

- Pra você eu não peço desculpas, Dilan.

- Hmpf, criança. -respondeu ele na maior ignorância, esbarrando propositadamente em Liza, fazendo-a quase cair.

- Desnaturando. - ela disse, já saíndo de perto e mostrando sua língua.

Os dois se conheceram na terceira série. Depois desse dia, eles não param de implicar-se.

Seus pais sempre dizem que os dois se gostam. Mas ela sempre discorda. Ela o odiava.

Liza parou em frente a uma casa rústica e sorriu ao ver Max na varanda, andando até a varanda do mesmo.

- Eaí, Iza. Pronta para as férias?

- Você nem imagina. Oque vamos fazer?

- Não sei, temos o verão inteiro. E se possível, longe do Dilan.

- Enquanto eu vinha, encontrei ele. Eu só queria saber o motivo de tanta implicância.

- Todo mundo diz que ele te ama e você gosta dele?- perguntou Max.

Sua voz era fria ao pensar nessa possibilidade. Ele sempre gostou de Liza, mas os dois não podiam ficar juntos.

Não era por causa dela, e sim por ele.
Ele não se sentia bem, sempre pensava não ser o suficiente para ela.

- N-não! Por favor,Max!

-Tá ficando tarde, melhor você ir. Ou você quer que eu te acompanhe?

- Não, obrigada. Tchau.

Max percebeu que a voz dela estava diferente, se sentiu culpado. Mas eles não haviam brigado.

Bom, talvez...

Enquanto Liza andava, resmungava.

-Até ele, o meu próprio amigo. Por que todos acham isso?

Quando Liza chegou em casa, reparou um carro em frente. Não era os dos pais, ela estranhou.

Quando abriu a porta, os pais estavam conversando com outra família.

"Ah não..." pensou ela, ao ver nínguem menos que Dilan.

"Um amor não correspondido"Onde histórias criam vida. Descubra agora