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– Tzuyu, você já se apaixonou? - a pergunta de Tae me surpreende.

– Bom... eu acho que... - rio nervosa diante da situação, eu realmente não esperava por isso. - Talvez.

– O que você faria se estivesse apaixonada?

– Acho que eu não falaria, por causa da timidez... mas mandaria sinais pra pessoa, e se não funcionasse eu falaria... mas seria bem vergonhoso. - sorrio e o olho. - Por quê?

– Um amigo meu está gostando de uma menina... só que está perdido.

– Apesar de cada um ser de um jeito, ele deve ser sincero, em qualquer forma que for se declarar. - ele assente.

Chegamos em frente a minha casa e o olho. Ele sorria fraco, kawaii.

– Bom, chegamos. Gomawo, oppa. Você é tão especial. - sorrio.

– Você também não faz ideia de quão especial é. - diz me fazendo sorrir ainda mais.

– Eu tenho o melhor amigo do mundo, sabia? - o abraço e dou um beijo em sua bochecha. - Saranghae, oppa.

Saranghae, Tzuyu. - diz e caminho em direção à porta. Me viro e aceno, logo entrando em casa.

Vejo minha omma sentada no sofá, assistindo qualquer coisa que passava na televisão.

– Filha... - ela diz assim que me vê e se levanta.

Coloco a bolsa no sofá e cruzo os braços, a encarando.

– Boa noite para a senhora também. Tomou seu banho? Não gosto do cheiro do álcool, me dá náuseas. - digo e ela abaixa a cabeça.

– Tzuyu... é tão difícil pra mim... você sabe disso... - ergo a sobrancelha. Aquela desculpinha esfarrapada não ia funcionar dessa vez.

– Não, omma. Toda vez a senhora diz isso, e nunca faz nada pra mudar. Até quando vai beber e ficar desse jeito? Eu pensei que você tinha morrido. - meus olhos já enchiam de lágrimas nesse instante. Odeio o fato de ser tão sentimental.

Mianhae... mianhae... - diz e vem até mim, me abraçando e chorando. A abraço apertado.

Omma... você sabe que não precisa ser assim... nós podemos superar tudo isso juntas... - digo num tom mais calmo, dando todo o apoio que sei que ela precisa no momento. Não é fácil mas também não é impossível.

– Eu não sei se consigo, filha.

– Então deveria tentar para tirar suas próprias conclusões. - digo e ela se afasta, secando o rosto. - Se estivermos unidas, não será difícil pra ninguém. Que tal?

– Eu irei tentar por você. - diz e sorrio, negando com a cabeça.

– Não é por mim que irá fazer, é por você. - ela sorri fraco, assentindo.

– Já comeu alguma coisa? - pergunta e assinto. - Estava com Taehyung?

– Sim, tivemos notícias boas.

– Que bom, filha... ele é um rapaz que vale ouro... sabe disso, certo?

– Todos sabem, omma. - digo e me espreguiço. - Bom, eu irei dormir, boa noite.

Pego a bolsa e caminho para o quarto, o sono já havia chegado assim como a preguiça também. 

Coloco a bolsa em um canto qualquer e me apresso em colocar o pijama. Me jogo na cama e fecho os olhos, sentindo a paz que era estar deitada. Sorrio e me cubro. Em questão de alguns segundos durmo.

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O despertador toca as sete horas e, mesmo sendo feriado, eu não me importo de acordar cedo no dia de hoje.

Se tem uma coisa que eu julgo importante é ajudar o próximo, seja de qualquer jeito. E eu trabalho muito pra isso. Juntamente com Tae, Bambam e Momo, fazemos visita a crianças com câncer no hospital, e quando dá, levamos presentes e cantamos música. Teve até uma vez que os oppas se vestiram de Papai Noel.

O essencial não é o material e sim eles sentirem que não estão sozinhos nessa luta.

Depois de levantar, vestir uma roupa e tomar um café da manhã, vou para o hospital com Momo, já que os meninos não poderiam ir hoje.

– Annyeong! - dizemos juntas e as crianças nos encaram sorridentes.

– Annyeong, unnie. - Yumi, uma garotinha japonesa de 5 anos vem até mim e me abraça. Ela me apelidou de unnie já que era tão pequena e pra falar a verdade, ela é tão kawaii.

– Titia Momo trouxe presentinhos. - Momori diz e senta no chão com as crianças, que estavam muito empolgadas.

Essa sala de hospital, apesar de triste e não ser um local ideal, me faz sentir tão especial e me faz perceber que a vida é um bem tão valioso.

– Como está, Yumi? Tudo certo? - sorrio ao receber um beijo na bochecha da pequena.

Faz um tempinho que a conheço e temos uma relação muito forte, por incrível que pareça. Eu me apeguei a esta garotinha.

– Eu estou cada dia melhor, unnie. O tratamento tem dado certo e estou muito feliz. - diz sorrindo.

– Certo... por que não vai olhar seu presente? Eu vou pegar um copo de água e já volto. - ela assente e vai até Momo sorridente.

Saio do quarto e caminho pelo corredor a procura de água.

– Droga! Droga! Droga! - escuto uma voz claramente irritada e sigo, encontrando um garoto a dar socos na parede.

– Ei, está tudo bem? - pergunto e o mesmo para. Ele me olha e o analiso, eu já o vi em algum lugar.

– Claro, está tudo bem. - diz irônico e sorri. - Toma conta da sua vida, garota.

– Olha, seja lá qual for o seu problema, eu não tenho culpa... e a parede também não. - digo e me viro, já saindo dali.

– Sua vida deve ser ótima. - diz e paro de andar. - Você por acaso tem super-poderes?

Ergo a sobrancelha e o encaro. Esse garoto definitivamente é um babaca.

– Não preciso ter super-poderes pra ajudar alguém. Não, a minha vida não é ótima, você não faz ideia do que eu passo. E bom, diferente de você, eu estou tentando fazer alguma coisa. Aliás, socar a parede e dizer droga não vai resolver nada. - Por alguns instantes, ele parecia afetado com minha resposta. Não que eu queira, mas ele mereceu.

– Você não sabe de nada. A propósito, limpe as estantes direito, eu sou alérgico a poeira. - diz sorrindo cínico e minhas mãos se fecham, involuntariamente.

– Você nasceu babaca assim ou fez curso? Sério, qual é o seu problema? Você não tem nada pra fazer? Vai fazer algo da vida. Ah, espera, você claramente é filhinho de papai. Quanto recebe de mesada, bebezinho? - as palavras saem de minha boca sem o meu controle. Quando percebi, já tinha falado demais.

– Pode ter certeza que minha mesada é maior que seu salário. - diz e ri. - Ah, mianhae. Não queria te ofender.

– Você não me ofende, fica tranquilo. Primeiro que eu tenho orgulho do meu trabalho, eu não recebo nada sem esforço. E segundo que um ser tão desprezível como você não machuca ninguém, tudo o que você precisa é de ajuda. - digo e saio dali o mais rápido possível.

Se eu ficasse mais um segundo ali, teria feito besteira.

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Annyeong :) Como estão? Espero que bem ♡

Muito obrigada por todos os votos e comentários, é muito importante saber que vocês têm gostado. Continuem assim :)

É isso, o que estão achando da história até agora?

Até o próximo capítulo ♡♡

My Only Hope ~ Jungkook&TzuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora