Ali dentro estava muito quente, a música alta, as pessoas dançando sem parar, restos de bebidas no chão, fumaça colorida.. Aquilo estava me deixando enjoada, será que não tinha saída de ar além da porta de entrada? Eu só queria sair dali mas por acidente havia perdido Alberto, eu tinha ido ao banheiro e pedi para que ele me esperasse porém quando sai do banheiro ele não se encontrava mais ali.Acho que a última vez que vi Alberto, ele estava sendo puxado por uma garota loira até a pista de dança, ele estava se divertindo e acho que eu deveria fazer isso também. Não estava acostumada a beber muito, eu era diferente da maioria das meninas de minha sala, mas decidi mudar isso e caminhei até o open-bar.
— Olá, eu quero uma Uísque, por favor.
— É pra já. — Respondeu o bar-man e se virou de costas para preparar meu Uísque, não demorou muito para que ele se vira-se de volta e me entregasse o copo de Uísque. — Aqui, mocinha.
Agradeci ao homem e peguei o copo de bebida, fechei meus olhos e perguntei a mim mesma se estava pronta e se realmente queria aquilo, quando finalmente ia levar o copo em direção a minha boca escutei uma voz ao meu lado e abri os olhos, me virei para ver quem era.
— Está com medo de tomar um copo de Uísque? — Era um garoto fofo, que tinha os cabelos meio dourados e os olhos escuros, ele estava apoiado no balcão do open-bar ao meu lado e tinha um sorriso ladino no rosto.— Veio aqui para se divertir, beba logo
— Eu conheço você? — Perguntei e arqueei uma de minhas sombrancelhas.
O garoto deu de ombros e soltou uma leve risada. — E quem se importa?
Dei de ombros e levei minha atenção novamente ao copo em minha mão, que antes estava no garoto ao meu lado, não demorou muito para que eu já tivesse virado o copo em minha boca, eu sentia o líquido descer e queimar minha garganta.. Aquilo era forte, mas era bom. Olhei para o garoto novamente que não parava de me encarar, ele assentiu com a cabeça e pediu mais doses de Uísque para o Man-bar.
O nome dele era Thomas, morava em Chicago mas fugiu de casa por conta de uma briga com os pais, então passou a morar em Kansas com o tio. Ele era muito legal, perdi a noção do tempo e ficamos horas conversando e bebendo.. Bebendo até demais, comecei a ficar tonta e rir involuntariamente das coisas;
Thomas me chamou para dançar e me puxou até a pista de dança, estava lotada e muita gente se mexia pra lá e pra cá, nós dois dançamos muito e ele me puxou pela cintura fazendo com que nossas respirações ficassem juntas.
— Thomas.. — Disse bem baixo e tinha o beijado, eu não sei o que tinha dado em mim mas eu estava beijando o Thomas, um garoto lindo que eu mal conhecia mas tinha contado meus sonhos a ele, e agora estava o beijando. Comecei a sentir gotas caindo do teto daquela boate, gotas metálicas e coloridas que caiam em meus cabelos ruivos, braços, rosto e escorregavam até minha boca.
Thomas estava com essas gotas também, fazendo seus cabelos ficarem em um tom de azul e cinza metálicos, as gotas fizeram com que o beijo tivesse gosto de metal doce, Thomas tinha cheiro de sabão e era bom. Nossas línguas iniciaram uma guerra, eu comecei a sentir as mãos de Thomas por um de meus ombros e então passeiam até a alça de minha blusa, eles começou a puxar a alça para baixo.. Talvez eu já tivesse adivinhado o objetivo dele.
Me assustei na hora e lhe dei um empurrão.— O que está fazendo? Tá louco?
— Calma, baby. Eu pensei que estávamos nos divertindo — Ele responde se aproximando novamente.
Eu tinha confiado nele e não demorou nem minutos para que ele já estivesse planejando coisas comigo, eu mal o conhecia! Franzi o rosto e neguei com a cabeça.
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Loving and Destroying
Ficção AdolescenteKatherine McNamara, Alberto Rosende e Dominic Sherwood são três melhores amigos inseparáveis, bem.. Ou eles pensavam ser. Até que um dos três acaba se mudando, causando a separação dos três amigos. Katherine decide seguir com sua vida e se muda para...