Love Can Hurt

25 de Dezembro, 2017

EAAAAI GALERA, demorei mas voltei né, eu disse que voltaria para escrever com minha amiga e cá estou, para proporcionar mais uma estória para vocês. Espero que deem uma oportunidade. Agora conheçam um pouquinho dela, é isto. Paz.

Erros conserto depois.

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Prazer meus amores! Baseada em fatos reais, ou seja: MUITO DETALHES! Pois do inicio a estória vai conter coisas que vocês vão precisar lembrar, mais a frente para tudo se encaixar, ok? Digamos que eu estou vivendo para escrever... <3 Eu irei indicar as musicas para serem baixadas logo de inicio, para ficar mais fácil assim que a leitura for iniciada. Criticas, sugestões, bem vindas sempre. Caso a linda da @cabeyoawakening ali não responder, me chamem. Beijos.

SraDamned

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Camila Cabello POV

Eu queria que fosse fácil o suficiente para começar desejando feliz natal. Mas, nada é perfeito. Na verdade a minha vida nunca foi, talvez eu esteja surpresa por colocar 1% de esperanças que eu juntei após todos esses anos, desde o ocorrido com Alejandro. Perder seu ícone de vida, seu maior herói, de uma forma tão trágica, me fez ser essa Camila; solitária, fria, incógnita. Com fardos que a vida me pregou.

FlashBack on

06 Junho, 2004

A felicidade morreu nos lábios ao olhar Alejandro completamente bêbado, desconexo, com um bolo em mãos. Tinha um sorriso torto dançando em seus lábios enquanto cantava parabéns completamente dessincronizado. Um sorriso forçado apareceu em meu rosto, pois ele havia lembrado de uma data tão especial. Meu aniversário.

- Parabéns Camz, eu jamais poderia de esquecer esse dia, espero que goste, custei a achar alguma padaria aberta, é o seu sabor preferido - Disse Alejandro me entregando o bolo em uma caixa fechada - Experimente!

- Obrigada pai, não precisava. - Disse encarando meu pai, que estava com um rosto sem vida, e roupas surradas. - O senhor está bem? - Indaguei abrindo o bolo de sua embalagem, em seguida colocando-o em um prato para experimentar, e o gosto de banana com canela se fez presente.

- Claro que estou, porque não estaria? Algo errado comigo? - Disse me fitando com um olhar pensativo.

- Não, está tudo bem. Obrigada pelo bolo, está ótimo! - Abracei meu pai, e o seu cheiro fez com que minhas narinas ardessem, o cheiro de álcool estava nítido, mas contive minhas lágrimas e o abracei mais forte.

Alejandro saiu novamente de casa, dizendo que ia trabalhar, tarde da noite. 00:00 para ser mais exata. Mesmo com 11 anos eu entendia que, talvez ele não dormisse em casa em alguns dias quando estava se comportando daquela forma. Inclusive naquela data tão importante. O que fazia meu coração ficar minúsculo, gélido, e com sentimentos irredutíveis. Não era fácil ver seu herói cair por um maldito vicio que estava o levando ao fim.

- Ele está morrendo e eu não posso fazer nada, droga! - Disse Sinu, batendo a mão fortemente no balcão da cozinha.

Estava sendo um tanto árduo olhar seu primeiro amor, caindo em um precipício sem fim. Sinu costumava ser uma mulher sorridente, forte, e alegre, mas ultimamente o semblante de alguém cansada estava visível, principalmente pelas noites mal dormidas, deixando cada vez mais visível as olheiras, a palidez.

- Eu sei, mas não podemos fazer mais nada. Ele não nos deixa ajuda-lo, muito menos gosta do assunto de se tratar. - Disse completamente absorta em meus pensamentos.