Notas da autora: Olá, pessoal! Eu sei que sumi de novo, mas aqui estou eu, e com um capítulo bem longo e legal. Agora eu prometo que vou postar com mais frequência, porque finalmente me formei aaaaaaaa Ensino Médio nunca mais, e que venha a USP 2018. Agora na teoria eu tenho que estudar para a segunda fase da FUVEST, mas na prática vou acabar me dedicando mais a escrever mesmo kkkkk
Enfim, sobre o capítulo, esse aqui eu amo de paixão, e vocês logo vão entender o principal motivo. Acho ele bem revelador sobre o passado, e é a conclusão desse arco da Rebecca. Espero que gostem do mesmo jeito que eu.
A música de hoje é em inglês, mas é brasileira, do Caetano Veloso, para ser mais exata. Recomendo darem uma olhada, ela é maravilhosa, e tem um contexto muito bacana.
Lembrando que sexta-feira (15/12) é meu aniversário, e sabe qual seria meu melhor presente? Exatamente, alguns comentários na história! Então se você lê mesmo, fala o que está achando por favoooor! Não precisa ser só elogios, mas interajam comigo, please.
Boa leitura!
Rebecca
Luto nunca é fácil. Cada pessoa lida com ele de uma forma, e ele atinge cada um de um jeito. Alguns se isolam, outros atacam as outras pessoas, outros fingem que estão bem... Bom, eu era uma mistura de todos esses.
— Nós estaremos pousando agora. Por favor, desliguem seus aparelhos eletrônicos, ajustem suas poltronas na posição vertical e apertem os cintos. – anunciou uma aeromoça, e todos obedecemos a suas ordens.
— Eu sempre fico nervoso com a aterrissagem. – afirmou meu pai, encostando as costas completamente da poltrona e colocando as mãos nos apoios para braço, demonstrando nervosismo – Sua mãe sempre segurava minha mão.
Observei-o enquanto eu abotoava o cinto de segurança, e peguei em sua mão ao terminar, sorrindo fraco na tentativa de acalmá-lo. Virei o rosto e fiquei olhando pela janela, observando a paisagem que virara um vulto rápido. Senti o frio na barriga da aterrissagem e fechei os olhos, ficando um pouco enjoada. Mastiguei o chiclete com mais força para evitar que a pressão entupisse meus ouvidos, e depois de alguns minutos, houve o leve impacto da aeronave atingindo ao chão. Soltei o ar que estava prendendo e relaxei um pouco, notando que meu pai fizera o mesmo.
— O pouso ocorreu perfeitamente. Bem-vindos ao Aeroporto Heathrow. – disse a aeromoça, e algumas pessoas aplaudiram – Mantenham-se em seus assentos, por favor. Obrigada por voarem com a British Airways.
— Nem foi tão ruim. – virei-me para meu pai, que ainda parecia um pouco em choque.
— Fale por si mesma. – retrucou, fazendo-me rir. Fechei o sorriso lentamente ao lembrar do motivo de estarmos ali, sentindo meu coração apertar mais uma vez.
Após alguns minutos aguardando, foi possível sair do avião. Passamos por toda a burocracia do aeroporto e finalmente pegamos um táxi, seguindo para a vizinhança do meu pai.
O corpo de minha mãe já havia chego algumas horas antes, e já estava sendo velado no cemitério mais próximo da casa deles. Meu pai e eu tivemos que ficar para trás para resolvermos algumas coisas, então chegaríamos um pouco atrasados no velório. No entanto, na verdade, para mim, nem era necessária uma cerimônia. Minha mãe já havia trazido muito sofrimento para mim, aquilo seria apenas uma extensão. Eu estava ali por meu pai, que realmente parecia estar dando seu máximo para fazer as pazes comigo.
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Claire's Anatomy
Fiksi Penggemar"Eu solenemente me comprometo a consagrar minha vida a serviço da humanidade. Darei aos meus professores o respeito e gratidão que merecem. Praticarei minha profissão com consciência e dignidade. A saúde de meus pacientes será minha primeira preocup...