Alvorada

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Purple rain estava tocando no radio do carro. Malibu parecia estar a uma eternidade de distancia. Duff estava no celular com Susan.

- Eu só vou lá marcar uma presença amor. Eu não vou ficar muito tempo... Você sabe como ele é! Eu já estou a caminho, se eu não for vai ficar chateado. Além do mais tenho companhia no carro, tenho que deixar ela lá de qualquer forma.

Eu fiquei impressionada com o fato do Duff admitir para a esposa que estava sozinho no carro com uma mulher que tinha acabado de conhecer. Vai ver a relação deles era aberta ou algo do tipo. Vai ver ela confiava demais nele. Seja lá o que for em nenhum momento ele se comportou como se estivesse fazendo alguma coisa errada. Acho que Rock Stars são assim, estão tão acostumados a transar com várias mulheres, nem passa pela cabeça deles se comportar de maneira diferente. A única coisa que eu sei de fato é que eu estava com muito tesão.

Duff desligou o celular e olhou pra mim, não falou nada apenas me encarou. Nós mal nos conhecíamos e as únicas palavras que trocamos foram sobre a cor do meu cabelo.

Ele estava vestindo o que sempre veste, uma camiseta preta com alguma coisa engraçadinha escrita na frente, camiseta essa sem manga, que revelava com generosidade seus bíceps definidos e suas tatuagens. Toda vez que ele passava a marcha eu só conseguia olhar aqueles antebraços lindos, com veias saltando. E sim, ele dirige um carro manual, sorte a minha.

-Aurora, Aurora, Aurora... Você é uma distração sabia?- disse ele enquanto repousava a mão sobre minhas coxas.

O calor da mão dele me deixou nervosa. Então ele começou a alisar minha coxa lenta mente em um movimento suave para cima e para baixo. Passava apenas as pontas dos dedos e ia se dirigindo para a parte interna das minhas pernas. Eu não resisti, não fiz nenhum movimento, não falei nada, apenas aproveitei, repousei a cabeça no banco do carro e fechei os olhos com uma expressão de prazer.

-Continua- eu disse em uma voz muito suave.

Duff olhou para mim com uma expressão penetrante que fez o meu sangue ferver. Parou o carro no acostamento e me olhou de novo. Era uma noite muito escura e a estrada estava deserta, só havia residências por perto, nenhum bar, restaurante ou comercio aquela altura. Eu sabia que a partir daquele momento só podia dar merda.

-Eu te vi lá no show sabia? No meio da multidão.

Uau, fiquei lisonjeada com o comentário, nunca tinha me dado conta que de cima do palco você consegue de fato ver as pessoas, sempre imaginei que a multidão fosse uma massa homogênea em que não se consegue distinguir rostos. Mas ele me notou.

Nesse momento nenhum tipo de julgamento moral passava pela minha cabeça. O cara era casado, eu tinha visto sua esposa. Mas isso era problema dele. Até porque não vai ser eu quem vai destruir um casamento sólido desses.

Duff puxou um baseado do porta-luvas ascendeu e me ofereceu, eu dei um trago. Ele virou para o meu lado e começou a alisar minhas pernas de novo por cima da minha calça jeans. Foi avançando mais e mais com suas mãos até pegar bem no meio das minhas pernas. Abriu a minha calça enfiou a mão por dentro e começou a massagear meu clitóris. Puxou o meu pescoço com a outra mão e me deu um beijo bem devagar. Eu estava completamente rendida. A língua dele passeava pela minha boca como se conhecesse cada milímetro. Seu dedo avançava da vez mais até me penetrar, saía e voltava ao meu clitóris, ele não deixava nenhum espaço intocado. Num movimento súbito tirou minha calça e minha calcinha. Eu estava com uma calça jeans dessas skinny, eu confesso que tenho dificuldades para tirar essa calça quando chego em casa bêbada da balada, mas ele me despiu com tanta facilidade que eu nem percebi. Quando me dei conta, estava nua da cintura pra baixo, completamente aberta e exposta pra ele. Ele me olhava e me alisava como se estivesse me admirando e decidindo o que ia fazer. Ele afastou os meus lábios com os dedos, e eu senti um frescor entrar. Ele caiu de boca em mim. Sua língua era muito mais eficiente que seus dedos, e por uns momentos ele usou os dois em mim. Eu acariciei o cabelo dele, recostei minha cabeça no vidro da janela e fechei os olhos. Meu sangue fervia, e meu coração palpitava. Eu não sabia se deixava me levar, e gozava com a língua dele dentro de mim, ou se esperava para sentir seu pau me penetrar.

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⏰ Última atualização: Dec 20, 2017 ⏰

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