CAPÍTULO IV

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Clarisse Narrando

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Clarisse Narrando

Cheguei em casa um pouco tarde. As luzes já estavam todas apagadas, e aquilo era um pouco estranho. Subi as escadas em direção ao meu quarto tentando fazer o máximo de silêncio possível, mas acho que foi em vão. Ouvi uma voz, e era meu pai me que me chamava. Temi o que podia ser, ele ainda estava zangado comigo, e com certeza iria gritar comigo, ou pior, me bater.
Bati na porta, e fui chamada a entrar. Ele estava deitado, e ao ver que eu entrei em seu quarto falou:

- Agora me diga a verdade Clarisse, - disse calmamente, sem demonstrar nenhuma raiva. - Você é virgem?

- Claro que sim pai. - Respondi com a mais pura certeza do que estava falando.

- Não acredito. - Seu rosto não demonstrava nenhuma expressão.

- É a verdade pai. Acredite. - Falei calma, tentando não me desesperar. Sempre fui emotiva demais, e isso fazia com que eu chorasse facilmente. Não queria chorar. Eu iria demonstrar fraqueza, e diante de meu pai, isso não seria bom.

- Clarisse, não minta para mim. Eu te conheço e conheço qualquer menina ou mulher. Sei que nessa idade vocês tem desejos e vontades, isso é completamente normal. - A expressão dele estava mudando, e eu estava com medo. Ele não parecia estar zangado, mas também não falava como um pai compreensivo que estava tentando me entender. - E eu posso te ajudar a entender isso, basta me dizer a verdade.

- Não pai, eu não sou como todas essas meninas! Eu não quero ser como como elas. Sou virgem. Eu sou diferente. Por favor, não me confunda!

- Está mentindo! - disse firme sem demonstrar raiva.

- Pai, não tenho o porquê mentir. Estou falando a verdade! - Me sentia ofendida com o fato dele não acreditar em mim. Como ele podia duvidar??

- Terei que ter uma certeza disso. - Ele me olhou de cima a baixo, e eu fiquei com muito medo.

- O que o senhor irá fazer? - disse assustada.

- Simples. Um homem sabe quando uma menina é virgem. Digamos que eu irei penetrar você e se você não for virgem eu vou saber. E se for, bom, não será mais. - disse com um sorriso no rosto. - Será bom para os dois.

- Você está brincando né!? Não pode estar falando sério!

- Eu estou com cara de quem está brincando? - Disse se aproximando.

- Não!!! - gritei - você não pode fazer isso!

- Ah, posso sim.

Ele me agarrou e eu tentei escapar. Foi uma tentativa inútil.
Fui jogada na cama com grande violência. Comecei a me debater e a gritar com o corpo dele deitado por cima do meu.

- Ei, xiu. - Falou. - Não dificulte as coisas.

Eu gritava enquanto ele tirava a minha blusa.
Não acredito que isso está acontecendo! Ele me beijava, e a cada beijo eu sentia nojo. Nojo dele. Nojo do que estava acontecendo. Nojo do meu próprio corpo. Aquilo era horrível, só conseguia gritar e chorar.

A Espera De Um AlguémOnde histórias criam vida. Descubra agora