Prologue

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프롤로그


Eram exatamente quatro da tarde quando a neve começou a cair na cidade de Seul. As crianças, abismadas com o acontecimento, soltavam alguns murmúrios entre si, dentro das suas salas de aula. Esperaram dias e dias para, finalmente, poderem ver a neve cair e irem brincar para o pátio com ela.

O sinal havia batido, indicando que as aulas estavam dispensadas pelo resto do dia. Devido a terem apenas entre os seus 5 e 10 anos, as pequenas crias teriam de aguardar os seus progenitores irem buscá-las, para então irem para casa e tomarem um delicioso chocolate quente. A vontade de bricar na neve era muita, mas o frio que adentrava nos seus corpinhos e a ansiedade de tomar a bebida tão gostosa era maior.

A petizada estava quase toda na entrada da escola. Algumas brincando, uma maneira do tempo passar mais depressa enquanto os seus pais não chegavam, outras permaneciam nas suas salinhas quentinhas, realizando os trabalhos que os professores haviam marcado para casa ou até mesmo desenhando, e outras permaneciam quietas no portão, esperando pacientemente pelos seus antecessores. Mas estas se afastaram quando uma pessoa, completamente desconhecida para elas e, ao mesmo tempo misteriosa, adentrou os dois portões.

Era uma mulher vestida completamente de preto, ao contrário dos seus cabelos enormes de cor branca, assim como a sua pele. Não aparentava ter mais dos seus trinta anos, ou até mesmo vinte e cinco, mas aquela beldade nunca tinha sido vista naquela escola, pelo menos pelas crianças, e estas achavam-na tão bonita que começaram a criar teorias sobre ela ser uma fada.

A bela mulher carregava uma mochila do Capitão América no seu braço direito, deixando claro para a petizada ali à volta que esta era mãe de alguém. As crianças começaram a soltar suspiros de admiração, de curiosidade. Queriam saber quem era o filho ou filha daquela fada, queriam saber quem era o sortudo ou sortuda de ter uma mãe como aquela mulher. Elas ao menos haviam tido uma conversa com aquela senhora e já sabiam que o seu coração era bom, tudo pela boa aura que ela exalava.

Esta dirigiu-se ao seu educando, que estava sentado num banquinho de baixo de uma árvore. Devido ao seu tamanho não ser dos melhores, os seus pesinhos ficavam a balançar, sem ao menos conseguirem alcançar o chão. Era uma visão fofa, ainda mais quando esta criança tinha os dois olhinhos quase tapados pelo gorro e as suas mãozinhas escondidas dentro dos bolsos do seu casaquinho adequado àquela temperatura.

Assim que a jovem dama se aproximou do seu filho, subiu-lhe um pouco o gorro e depositou-lhe um breve beijo nos seus cabelinhos negros. Este só pareceu reparar na mãe no momento em que a mulher fez aquele gesto, pois logo o garotinho olhou para cima e soltou um lindo sorriso.

A adulta agachou-se, ficando do tamanho da criança. Tirou um par de luvas e um cachecol da mochilinha que carregava e vestiu o filho com aquelas duas peças quentinhas, vendo as bochechas do menor começarem a ganhar uma coloração rosada, indicando que já estava ficando mais quentinho. A esta altura, o pátio encontrava-se com o dobro ㅡ ou talvez até mesmo o triplo ㅡ das crianças de antes, todas elas admirando aquela beldade.

O pequeno de cabelos negros estava um pouco incomodado com aquilo, pois nunca havia tido tantos olhares sobre si como naquele dia. E, percebendo isso, a sua mãe trocou ambas as mochilas, deixando o filho com a mochila vazia e ela com a que continha os seus livrinhos escolares, e levantou-se, estendendo a mão para o menor. Este, agarrou-a sem hesitar, levantando-se do banco e indo em direção ao automóvel da sua progenitora.

Assim que já estava dentro do carro de cor preta, em cima da sua cadeirinha e com o sinto de segurança colocado, a dona dos fios brancos deu partida no carro, indo em direção ao trabalho do seu marido. A pequena criança descansava a sua cabecinha no vidro do carro, escutando a música clássica que a rádio proporcionava aos seus ouvintes.

ㅡ Já viu meu amor, começou a nevar! Está ansioso para ir brincar lá para fora? ㅡ A mulher pergunta-lhe, vendo que a criança olhava atentamente para o lado de fora do veículo.

Na verdade, o mais novo não estava assim tão animado. Ele em vez de pensar nos bonecos de neve que poderia fazer junto dos seus pais, nos anjinhos de neve e nas outras tantas brincadeiras, estava pensando na aula que tivera hoje, de ciências. Haviam soltado um comentário que deixou o menor um pouco curioso.

ㅡ Nem tanto... Mas mamãe, me fale um coisa. O que é sexo?

Nesse momento, o carro havia sido parado de uma maneira um quanto arriscada. Como assim o seu filho sabia que a palavra sexo existia e por que lhe estava perguntando aquilo? A senhora, naquele momento, começou a ficar preocupada com a inocência da sua cria. Haveria alguém a falar-lhe sobre estas coisas na sala? Seriam os professores?

ㅡ Filho, quem lhe falou isso?

ㅡ Foi na escolinha. Hoje, começamos a estudar o corpo humano e um menino disse que o nosso piupiu servia para fazer sexo...

A senhora nada disse, simplesmente voltou a destravar o carro e a dirigir, novamente, até à escola do seu filho. Havia jurado, junto ao marido, que iria proteger o seu filho de todas as coisas que lhe tirassem a sua inocência e pureza, e se isso implicasse ter de pagarem um pouco mais para o pequeno ter aulas à parte de certas disciplinas, eles pagariam.

E foi necessário um pouco mais do que duas horas para esperar a diretora chegar à escola primária e para tentar convencer aquela mulher a aceitar o seu pedido. Não era comum, quer dizer, a diretora nunca havia recebido um pedido daqueles, mas em troca de dinheiro não havia nada que ela negasse.

E assim saíram definitivamenre daquela escola, com o problema do mais novo resolvido. A adulta sabia que as coisas, a partir daquele momento, seriam difíceis, mas ela faria de tudo para o seu menino ser puro, e não se tornar em alguém completamente viciado em sexo e, depois em drogas, como a maior parte dos adolescentes estavam fazendo. O seu filho era o seu bem mais precioso, e ela abriria a mão de tudo para que ele fosse sempre a pessoa adorável que é.

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⏰ Última atualização: Dec 25, 2017 ⏰

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