Capítulo VIII- Cerco Fechado

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Olá, menines, Capítulo novo na área.

**Senta que lá vem história...**

No cap VI eu quis focar mais no Tyler para que entendêssemos suas razões para se meter com drogas, neste, focarei em Gabriel. 

Teremos a ilustre presença de um POV da Greicy, espero que gostem, e se for o caso, deixem suas estrelinha e comments que ajuda muito.

E para quem acredita/celebra: Feliz Natal, Feliz Hanuká, ou como for para sua crença. <3

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[Greicy]

Com a habilidade conquistada na rotina, passava o batom em bastão nos lábios sem borrar, com certa agilidade. Após terminar de delinear os olhos, focou-se à sua imagem refletida no espelho, admirando a roupa que vestia e a maquiagem feita em sua pele, momentaneamente. Seguiu então para o colégio, após pegar sua bolsa contendo os materiais. 

Com a mente longe, lembrou-se apenas de que deveria falar com Tyler, desde que havia chegado o pedira uma conversa, e até agora nada. Estava impaciente já, os dias passando, ela vendo Yan e Tyler sempre juntos, este último parecia tentar evitá-la, querendo postergar tal diálogo. Mas ela já sabia o que fazer para resolver isso.

Adentrando com seu andar desfilado, os olhos altos, ela seguiu. Estava centrada em fazer o que pensara. Era naquele dia que entenderia a situação.

...

O intervalo havia acabado de iniciar, ela saiu calmamente da sala, seguindo ao longe os dois garotos que rumavam para o refeitório; o aglomerado de jovens, com todas as vozes entrecortadas presentes, tornava mais difícil manter os olhos postos em seu alvo. Mas ainda assim seguiu-os como podia; ao adentrar o lugar, viu Yan seguindo para uma mesa enquanto Tyler contornava um aglomerado de jovens, saindo pela porta dos fundos. Era sua chance.

— Olá, ruivinho — sorriu para o garoto, sentando-se ao seu lado na mesa.

— E aí, tudo certo? — deu mais espaço para a garota, levando sua maçã à boca.

— Tudo joia... — sorriu abertamente, exalando sua costumeira carisma — mas vem cá moleque, cadê o Tyler?

— F... foi ao banheiro — respondeu entre as mastigadas que dava na fruta.

— Ah, tá, então vocês não são grudados...

— Ué, como assim? — levantou uma sobrancelha, em confusão.

— Ah... vocês tão sempre juntos — deu de ombros, rindo — achei que fossem colados.

— Quê? Nada a ver... — riu, nervoso. Não estava entendendo nada daquela conversa.

— Você é o que dele mesmo?

— Amigo, ué — entortou levemente a cabeça para o lado, encarando a garota que sentava à sua esquerda.

Dando a última mordida em sua maçã, olhou ao redor, procurando o amigo; talvez ele soubesse explicá-lo a situação da conversa, para que finalmente o ruivo a entendesse. Voltou então a fitar a garota ao seu lado, que o encarava com curiosidade.

— O que mais poderíamos ser? — questionou, por fim.

— Bem... — dedilhou o queixo, pensativa — poderiam ser tipo... primos, ou apenas colegas, ou... — fez uma pausa, em expectativa.

Delitos (Romance Gay)Where stories live. Discover now